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Intel pode abandonar a linha Core em 2019 em favor de uma nova arquitetura. Entenda

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Aparentemente, o Tiger Lake será o último processador da linha Core, com a próxima geração trazendo uma arquitetura completamente nova.

Diferentemente do que acontece com as GPUs, o ciclo de atualização da arquitetura das CPUs é relativamente longo. O mais comum é otimizar um pouco aqui, melhor um pouco lá e reduzir a litografia de tempos em tempos. Isso tanto para a Intel quanto para a AMD, ambas trabalhando com a mesma arquitetura durante anos. É o caso do Bulldozer (Vishera e posteriores) no caso da AMD e da linha Core do lado da Intel. A linha Core, em especial, é o carro-chefe da Intel desde o Sandy Bridge (2011), com poucas mudanças realmente significativas até o Kaby Lake (7ª geração). Mas parece que isso mudará nos próximos anos.

Intel pode abandonar a linha core em 2019 em favor de uma nova arquitetura. Entenda. Aparentemente, o tiger lake será o último processador da linha core, com a próxima geração trazendo uma arquitetura completamente nova.

Codependência

Sim: gerações sucessivas trouxeram avanços. Maior eficiência single-core, GPUs integradas mais potentes, novos decodificados e clocks maiores, totalizando uma melhoria média de 6-7% de geração para geração*. Por uma questão de retrocompatibilidade, a Intel manteve o suporte ao x86_64 (basicamente, a implementação de 64 bits do x86). Esta implementação foi criada pela AMD, e a Intel precisa do licenciamento da AMD para utilizá-la. Porém, o x86 foi criado pela Intel, de forma que a AMD precisa do licenciamento da Intel para utilizá-lo. Essa codependência é benéfica para os usuários, já que garante que os programas funcionem nos processadores de ambas.

*A Intel geralmente diz que as melhorias giram em torno de 10%, mas isso ocorre somente em situações específicas

Porém, isso pode mudar depois de 2019, quando o Tiger Lake chegar ao mercado. Aparentemente, ele será o último processador da linha Core, com a próxima geração trazendo uma arquitetura completamente nova. É um caso semelhante ao que está acontecendo com o AMD Ryzen, projetada do zero, e não mais uma herdeira da linha Bulldozer. Isso pode significar uma quebra de compatibilidade, ainda que detalhes sobre essa nova arquitetura ainda sejam escassos. Inicialmente, a Intel seria beneficiada, já que não teria que dedicar partes do seu chip para suportar recursos antigos. Ao mesmo tempo, permite o desenhar o chip da forma que preferir, o que possibilita um salto de desempenho em relação à geração anterior.

Qual seria o nome do sucessor da linha Core? Ainda é um mistério, assim como quais seriam os recursos incorporados. Ainda estamos em 2016, de forma que temos uns bons anos pela frente. Mas acreditem: esses próximos anos serão recheados de novidades por parte da Intel.

Fontes: TweakTown, WCCFtech

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