Introdução
Em 5 de Abril de 2012 quando Sergey Brin co-fundador da Google apareceu com um protótipo do Google Glass a Google mostrava que estava dando um passo além da tela do seu computador e do seu celular.
Todos se lembram do vídeo publicado na página do Project Glass que mostra as informações sendo disparadas na frente dos olhos do usuário. Veja o vídeo abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=JSnB06um5r4
O Glass foi a abertura para o Android Wear tema desta matéria.
Com a plataforma Wear o Google pensou em ir além, não só mostrar as notificações de uma outra forma, mas também se tornar uma plataforma que você não usa, você veste. E como fazer isso de uma forma que não faça você parecer um maluco andando com um monte de bugigangas penduradas pelo corpo? SIMPLES! Se aproveitando do companheiro mais fiel de homens e mulheres em todo mundo, o acessório mais vendido nos últimos 2 séculos… O relógio.
Saímos da era “A informação em suas mãos”, para a era do “A informação no seu pulso”, e assim, o relógio de pulso, que inclusive é invenção de um brasileiro, toma a forma do século 21, ele se torna a tela de acesso rápido para a quantidade de informação absurda que recebemos todos os dias, com os comandos de voz, o seu relógio se tornou o melhor amigo do seu smartphone, que pode estar com a tela desligada e ainda assim estar em uso por você.
O potencial da plataforma em si é enorme, hoje o Wear é para entusiastas em tecnologia e para aqueles que praticam esportes e querem manter o tracking de suas atividades, mas pense na evolução da plataforma daqui a 2 anos, um aplicativo médico pode medir a pressão do usuário e alertá-lo, ou até mesmo servir de ponte entre os diversos produtos do ecossistema Google, como hoje é feito com o Google Now e o Android.
Sua chave universal
Imagine você enviando comandos para a sua casa, para desligar luzes e ligar o ar condicionado (hoje isso já possível usando o IFTTT e a tecnologia Nest), ou até mesmo localizar seu carro dentro de um estacionamento conectando o seu smartwatch ao Google Auto, você pode hoje usar o Google Music diretamente do relógio sem o smartphone por perto e a cada dia mais aplicativos são desenvolvidos e integrados.
A internet das coisas se torna mais amigável por estar ali no pulso do usuário, por conectá-lo a tudo sem precisar estar com uma dezena de aplicativos instalados. Várias empresas vêm criando propostas interessantes para o Android Wear, como por exemplo um sensor que se conecte ao celular ou smartwatch para verificar a taxa de glicose de diabéticos, ou usar o Android Wear como sua chave universal, tanto para desbloquear portas, como seu computador no trabalho. Assim como os smartphones fizeram há 3 anos o Wear irá se integrar como parte da rotina das pessoas.
