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O Showmetech TRIO desta semana falará sobre um vídeo postado pela Tesla em 2016 que voltou a ser comentado por conta de um julgamento. Um diretor do sistema de piloto automático da empresa comentou que o conteúdo em questão foi completamente forjado e, além disso, foi necessário que uma pessoa assumisse a direção pois o veículo bateu na cerca do estacionamento.
Também falaremos sobre o fim da plataforma de realidade mista da Microsoft que será fechada em meio às demissão em massa da empresa que deve acontecer até o final de junho de 2023. Por fim, você precisa conhecer a ideia da AirSeas para diminuir o uso de combustível sujo em viagens marítimas por meio de uma grande pipa.
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Carro autônomo da Tesla teve teste encenado
Estávamos no ano de 2016 quando a Tesla, para provar os avanços de seu sistema de piloto automático, publicou um vídeo do Tesla X fazendo um trajeto sem motoristas. A ideia pareceu bem-sucedida quando foi colocada em prática. Mas sete anos depois, devido ao julgamento da morte de um ex-engenheiro da Apple que foi morto em um acidente com carro autônomo da Tesla, isso voltou à tona.
Ashok Elluswamy, diretor de software de piloto automático da Tesla, confirmou que, antes do vídeo ser gravado, o sistema do Tesla X recebeu um mapeamento 3D em uma rota pré-determinada que saía de uma casa em Menlo Park, Califórnia, e ia até a sede da Tesla, em Palo Alto. Ele também citou que na hora de estacionar, o carro ainda bateu na cerca do estacionamento e foi necessário que uma pessoa assumisse a direção.
A grande problemática nisso é que, apesar de a empresa citar que uma pessoa ainda deve testar na frente do volante, tanto no vídeo, quanto em seu site oficial, os modelos são vendidos como autônomos. Quando questionado pelo juiz se os dados de autonomia foram informados no vídeo, Ashok negou este dado, assim como assumiu que a rota pré-determinada e o pequeno acidente jamais foram informados desde 2016.
Quando procurados para comentar o caso, a Tesla, Elon Musk ou Ashok não responderam. A transcrição do documento foi obtida pela Reuters e está dando o que falar devido ao escândalo também colocar as atuais tecnologias da empresa em questionamento.
Como uma forma de minimizar a ocultação, o diretor citou que as exibições eram mais focadas em mostrar os futuros potenciais do sistema de piloto automático da Tesla. O caso da morte de Walter Huang, ex-engenheiro da Apple, segue em julgamento e o advogado da esposa da vítima disse que era quase óbvio que o vídeo havia sido encenado.
Apesar de o vídeo ser divulgado como uma demonstração do que estava por vir no futuro, Elon Musk postou em seu Twitter que o carro tinha “se dirigido sozinho”. Em 2021, o Departamento de Justiça dos EUA também iniciou investigações de acidentes envolvendo veículos da Tesla, provando que há problemas que ainda precisam ser resolvidos antes dos carros serem definidos como autônomos.
Microsoft encerra ALTSpaceVR
A plataforma ALTSpaceVR, que surgiu em 2008, já tem um último dia para funcionar: 10 de março de 2023. Adquirida pela Microsoft em 2017, ano em que quase fechou as portas devido a problemas financeiros, a plataforma ficou famosa por permitir que usuários acompanhassem shows ao vivo, jogassem e até mesmo formassem vínculos amorosos que, mais tarde, se tornaram relações no mundo real.
O encerramento do ALTSpaceVR faz parte de uma grande reestruturação das big techs para cortar gastos durante o ano de 2023. Tudo começou com o Twitter, quando logo após assumir o controle da rede social, Elon Musk demitiu 75% da equipe global. Meta, Amazon e Google foram no mesmo caminho, assim como outras companhias da indústria de tecnologia.
Desenvolvedores que não foram demitidos serão realocados na Microsoft Mesh, plataforma de realidade mista voltada para o setor corporativo lançada em 2021. Ainda não se sabe como a empresa fará esta separação e quantas pessoas irão cuidar das novas demandas. Mas isso deve acontecer após 10 de março de 2023.
AirSeas exibe primeiro teste bem-sucedido de navio com pipa
As viagens feitas por navios podem ganhar uma novidade que pode ajudar a reduzir a emissão de gases tóxicos e uso de combustíveis sujos em até 20%. O teste bem-sucedido mostra que uma pipa de ma pipa colocada a 201 metros conseguiu ser o impulso de vento para que um navio concluísse a passagem por um trecho vazio do Oceano Pacífico. A pipa do tipo parafoil possuía 250 metros quadrados de comprimento. Confira:
A AirSeas é formada por uma equipe de engenheiros que já trabalhou na AirBus e a estimativa é que a ideia consiga reduzir o combustível dos navios – e as emissões associadas de gases de efeito estufa em uma média de até 20%. Ainda é cedo para dizer quando isso estará disponível em grande escala, já que tudo ainda está em seus testes iniciais, mas todos da AirSeas estão animados com o sucesso do primeiro teste.
É esperado que mais soluções como esta apareceram no encontro de reguladores globais de transporte marítimo da Organização Marítima Internacional, uma divisão da ONU. O grande foco do evento é negociar uma meta de emissões líquidas zero para até 2050.
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Com informações: CNN l PC MAG l Canary Media
