Power rangers capa

Crítica: Power Rangers é um acerto alcançado por estratégia

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Confira nossa crítica do filme Power Rangers, um acerto alcançado por estratégia e necessidade de criar uma franquia produtiva.

O cinema está vivendo uma crise de idéias e massificação do consumo, o que acaba restringindo a produção a poucas idéias originais. Com isso, reboots e remakes são cada vez mais comuns. Excelentes idéias dos anos 80 e 90, que muitas vezes são obras intocáveis da sétima arte, ganham versões atualizadas para um nova geração.

Foi assim com Mad Max, Robocop, Star trek, Batman, Homem-Aranha, Caça Fantasmas e Quarteto Fantástico (esses três últimos, por pura ganância dos estúdios) e será assim com Matrix, A Múmia, Sexta-Feira 13 e Power Rangers. O nosso amado grupo de cinco adolescentes que ganham habilidades ninja e vestem collants são a bola da vez.

Só de lembrar dos detalhes da série original, feitas de um misto entre gravações com os personagens americanos e aproveitamento das cenas de luta gravadas na versão original japonesa – chamada Super Sentai – vemos que tudo era um tanto “tosco”. Os adolescentes não eram tão adolescentes assim, a Ranger Amarela era um homem durante as cenas de luta (em razão do personagem ser masculino na versão japonesa) e os efeitos especiais eram dignos de uma série dos anos noventa. Você pode conferir esses e outros detalhes no post sobre os fatos curiosos da série original.

Por isso, com a estréia do filme nesta sexta-feira (24), muitos devem estar pensando que o filme será um desastre. Mas, para nossa alegria, não é bem assim.

O novo filme dos Power Rangers é aquele gostoso tapa na cara de quem sempre botou fé nas atuais produções DC Comics e ridicularizou a ideia dos cinco super-heróis coloridos chegar às telas. E este filme funciona, porque o estúdio precisava garantir um bom produto para sustentar a existência de uma nova franquia, já que a Lionsgate teve que se despedir de Jogos Vorazes. E a equipe criativa realmente teve boas ideias.

Crítica de power rangers
Bryan Cranston é Zordon no filme

A proposta do filme parece entender tudo o que afastava os não-fãs da série. A linguagem do filme e acabou com todo estereótipo dos episódios de Power Rangers: adolescentes perfeitos e queridinhos da escola, figurino formado por roupas nas mesmas cores que os respectivos guerreiros, transformação que dá plenos poderes e conhecimento de batalha e, claro, a lenta transformação dos pequenos robôs em um grande Megazord (enquanto o inimigo esperava pacientemente pela junção das peças).

Billy cranston (rj cyler), o ranger azul
Billy Cranston (RJ Cyler), o Ranger Azul, um dos destaques do longa.

Longe do clichê, entrou uma trama que segue a via contrária da zona de conforto dos blockbusters e só entrega a ação depois de se permitir desenvolver seus personagens. Um exemplo disso é o carismático Billy Cranston (RJ Cyler), o Ranger Azul, que é um dos grandes destaques do longa. Mas, claro, nem tudo são flores e existem pontos onde o filme não acertou.

De qualquer forma, se você quiser comer uma pipoca e assistir a um divertido filme neste final de semana, Power Rangers.

Para saber mais, confira a crítica completa do filme Power Rangers no nosso site-amigo, o PipocaCombo.

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