Facebook recorre à inteligência artificial

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O Facebook investe em um laboratório de inteligência artificial com o objetivo de tornar a rede social mais interessante e relevante.

Feed pode ser melhorado com sistemas inteligentes / afp

O Facebook contratou o professor Yann Lecun, do Center for Data Science da Universidade de Nova York, para chefiar um laboratório de inteligência artificial com o objetivo de tornar a rede social mais interessante e relevante.

O laboratório terá instalações em três cidades – Nova York, Londres e o quartel-general do Facebook na Califórnia – e fará parte da ampla comunidade de pesquisas de inteligência artificial, segundo LeCun, que começará o novo trabalho em janeiro.

O feed de notícias do Facebook pode, segundo LeCun, ser melhorado com sistemas inteligentes. “Isto poderia incluir coisas como classificar [as mensagens] no feed de notícias ou determinar os anúncios que são exibidos aos usuários para que sejam mais pertinentes”, afirmou LeCun, depois de sua nomeação em 9 de dezembro.

O professor também apontou outras possibilidades inovadoras, pensando nos usuários, “como analisar conteúdos, entender a linguagem natural e ser capaz de modelar novos usuários para permitir que aprendam coisas novas, entretê-los e ajudá-los a conseguir seus objetivos”.

O movimento do Facebook segue o Google na busca por inteligência artificial e sua aquisição, neste ano, da DNNresearch, uma empresa criada pelo professor da Universidade de Toronto, Geoffrey Hinton, e dois de seus alunos, que desenvolveram uma tecnologia que replica modelos computadorizados de algumas funções do cérebro, como o reconhecimento de discurso e repetição de padrões.

LeCun é conhecido por ter criado uma primeira versão de um algoritmo de reconhecimento de padrões que imitam parte do córtex visual do cérebro dos animais e humanos. Suas pesquisas recentes incluem a aplicação de métodos de “aprendizado profundo” para entender uma cena visual exibida por veículos sem motorista, pequenos robôs voadores e também em sistemas de reconhecimento de voz.

A inteligência artificial pode ajudar os computadores a “pensar” de forma similar aos humanos e ajudar na resolução de problemas.

Ultimamente tem sido cada vez mais comum saber de pessoas que estão abandonando o Facebook. Dentre várias causas, as principais são as confusas e nada seguras regras de privacidade e a quantidade de anúncios que aparecem na tela. As últimas notícias não são nem um pouco favoráveis aos usuários da rede social de Mark Zuckerberg como mostrou uma reportagem publicada esta semana aqui no Showmetech.

com AFP

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