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Pesquisadores encontram nova espécie de água-viva nas profundezas do oceano

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A “misteriosa” água-viva foi vista enquanto flutuava a 3.700 metros abaixo do nível do mar, na Fossa das Marianas
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A “misteriosa” água-viva foi vista enquanto flutuava a 3.700 metros abaixo do nível do mar, na Fossa das Marianas.

Muitas vezes publicamos notícias sobre as mais recentes descobertas do homem para além dos limites da Terra. Mas isso não significa que a busca por conhecimento das nossas origens se dê apenas em ambiente extraterrestre. Como se sabe, a vida no nosso planeta começou com a formação dos oceanos e é das regiões mais profundas do Oceano Pacífico que pesquisadores descobriram nova espécie de água-viva.

Até o momento, os cientistas só conseguiram identificar que ela pertence ao gênero crossota, mas não sua espécie exata. A “misteriosaágua-viva tem um formato esférico e dois tipos de tentáculo. Acredita-se que as linhas vermelhas em seu corpo sejam seus canais radiais, que fazem parte do sistema digestivo do animal. Os círculos ovais amarelos seriam gônadas, responsáveis por armazenar gametas para sua reprodução.

A descoberta foi divulgada nesta semana pela equipe de cientistas da agência do governo americano NOAA (Administração Oceânica e Atmosférica Nacional), que registrou a presença da água-viva enquanto ela flutuava a 3.700 metros abaixo do nível do mar, na Fossa das Marianas. Desde o dia 20 de abril, os pesquisadores estão à bordo do navio Okeanos Explorer para investigar a uma área de proteção natural situada nessa região do Pacífico.

Localizada ao sul do Japão, a leste das Ilhas Marianas, na fronteira convergente entre as placas tectônicas do Pacífico e das Filipinas, a Fossa das Marianas é uma estreita formação geológica que mede 2.500 quilômetros de extensão por “apenas” apenas 69 quilômetros de largura e é o local mais profundo dos oceanos atingindo uma profundidade superior a 11.000 metros.

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Os seres vivos que habitam as zonas abissais são as criaturas mais “persistentes” do nosso planeta. As condições nas quais essas espécies se desenvolveram motivam alguns cientistas a buscarem formas de vida semelhantes em outros locais dos nosso sistema solar, como a lua Europa de Júpiter. Em maio do ano passado (2015), a NASA anunciou que irá enviar uma nave não tripulada para ver se é possível haver vida em Europa

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