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Executivos da Philips são alvos da operação Lava Jato em São Paulo

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Polícia Federal cumpre mandados de prisão e busca a apreensão em 37 empresas, incluindo a Philips, em São Paulo

Grandes executivos da Philips foram alvos da força-tarefa da Lava Jato hoje pela manhã. Os oficiais, durante a operação conhecida como “Operação Ressonância”, foram até o prédio da Philips, em Barueri, São Paulo. Essa operação tem como alvo os esquemas de corrupção que envolvem fraudes e licitações na Secretaria Estadual de Saúde do Rio, além de ser também um dos desdobramentos da Fatura Exposta.

Manhã de buscas

Ao todo foram 13 mandados de prisão preventiva e 9 mandados de prisão temporária, além de 43 mandados de busca e apreensão em estados como Rio de Janeiro, São Paulo, Paraíba, Minas Gerais e Distrito Federal. Os alvos agora são empresas multinacionais que estariam envolvidas no esquema de formação de cartel e fraudes em licitação, além do direcionamento de compras de equipamentos médicos.

Os já conhecidos empresários Miguel Iskin e Gustavo Estellita, que já tinham sido presos e posteriormente soltos por Gilmar Mendes, agora contam com novos mandados de prisão. O Ministério Público Federal, em São Paulo, tem como mira os executivos da Philips e, por isso, a operação de busca e apreensão na sede da empresa essa manhã. Houve também bloqueio de bens.

Executivos da philips são alvos da operação lava jato em são paulo. Polícia federal cumpre mandados de prisão e busca a apreensão em 37 empresas, incluindo a philips, em são paulo

Outros envolvidos

Ao todo são 37 empresas investigadas. Em São Paulo a Polícia Federal cumpre 8 mandados de prisão nessa manhã. O ex-secretário estadual de Saúde, Sérgio Cortês, que foi preso no ano passado no começo das investigações e solto em fevereiro desse ano, também é alvo de busca e apreensão e terá que depor. Ele é suspeito de favorecer a empresa Oscar Iskin em licitações.

Executivos da philips são alvos da operação lava jato em são paulo. Polícia federal cumpre mandados de prisão e busca a apreensão em 37 empresas, incluindo a philips, em são paulo

Outro envolvido é André Loyelo, que atualmente ocupa o cargo de diretor do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into). André tem um mandado de prisão temporária e a Polícia Federal foi até sua residência.

Por enquanto a assessoria de imprensa da Philips não se posicionou oficialmente acerca do caso, mas ainda espera-se por uma resposta da empresa. Os outros envolvidos também terão direito a esclarecimento por parte de suas respectivas defesas.

Fonte: G1

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