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Apple está deixando de ser inovadora e não há mais Steve Jobs para salvar a empresa

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A Apple está perdendo parte do seu foco em poucos e bons produtos. Este problema já existiu e Jobs salvou a marca. Hoje ele não existe mais.

Quase todos sabemos que Steve Jobs, junto com Steve Wozniak, criou a Apple. Anos mais tarde ele foi demitido e a marca quase que faliu, voltando a vida somente com o retorno de Jobs ao comando da maçã. Hoje a Apple está deixando de ser inovadora novamente, mas não temos mais Steve Jobs para salvar o dia.

Apple está deixando de ser inovadora e não há mais steve jobs para salvar a empresa. A apple está perdendo parte do seu foco em poucos e bons produtos. Este problema já existiu e jobs salvou a marca. Hoje ele não existe mais.

Steve Jobs salvou o dia e a vida da Apple

Lá no final dos anos 90 a Apple estava sangrando dinheiro – mesmo depois do sucesso do Apple II, no começo dos anos 80. O problema era quem existiam muitos produtos no mercado, como dezenas de versões do Macintosh, sem deixar claro ao consumidor o que mudava de uma versão para a outra.

Em 1997 Steve Jobs foi chamado para voltar para a Apple, junto da empresa que ele criou durante sua ausência por lá (a NeXT) e resolveu limpar a zona. Eliminou 70% de toda a linha de produtos que estavam no mercado naquele ano e fez a equipe focar seus trabalhos em uma quantidade muito menor de lançamentos. O que, como bem sabemos, fez nascer aparelhos realmente inovadores. A lista inclui o iMac de 1998 em sua versão bolinha colorida, o iPod em 2001 e, seis anos depois, o iPhone.

Steve jobs iphone

Tudo estava bem, a Apple passa mais de uma década surfando em dinheiro. O problema é que ela começou a inundar novamente o mercado de produtos, criou alguns bem questionáveis (como o carregador para o mouse sem fio, que inutiliza o produto enquanto está recarregando a bateria) e fatiou sucessos. Temos três linhas de iPhones (iPhone, iPhone Plus e iPhone SE), três iPads diferentes em versões variadas (iPad Pro, Mini e iPad convencional), além de renovações de Macbooks que não são tão incríveis assim.

O problema? É que não temos mais Steve Jobs para voltar e arrumar a zona, já que ele morreu em 2011. Ao todo são 46 modelos diferentes de toda sua linha de produtos, que inclui celulares, tablets, relógios, tocadores de música e até computadores.

Problemas recentes

Você pode estar me perguntando: “onde estão os problemas?”. Bem, os iPhones 6 e 6s contam com problema crônico na bateria que descarrega antes do tempo. O novo Macbook Pro tem autonomia inferior ao que prometeu, eliminou a entrada para SD e tirou o MagSafe. O AirPod não foi lançado no momento prometido. A segunda geração de Apple Watch é praticamente idêntica, do lado de fora, para a primeira e muda quase nada do lado de dentro.

De novo, apple? Veja a imagem vazada do novo macbook pro
Esta é a cara do novo MacBook Pro

Por fim, adaptadores. O iPhone 7 precisa de adaptador para fones de ouvido, os MacBooks Pro precisam de adaptadores para o USB que sumiu, junto da entrada para cartões SD. Adaptadores fazem o dinheiro girar dentro da empresa, mas irrita usuários. Irrita principalmente o nome “Pro”, que deixa de lado o profissional (é daí que vem o nome Pro) e te coloca adaptadores nas mãos.

Sem contar com a Siri, que anda abandonada e perde para o Google Now (ou Assistant) e até a Cortana, lá na Microsoft. A zona que é o iTunes para computador, iCloud e seu serviço de nuvem com preço maior que os concorrentes e sem tanto espaço assim.

Dá pra reverter a situação

Algumas medidas realmente estão sendo tomadas agora.A Apple descontinuou sua linha de roteadores Wi-Fi e colocou a LG para fazer monitores. Existem produtos que podem ser alterados, como o iTunes que poderia deixar de existir, ou ficar separado da loja de apps, músicas e filmes.

Os MacBooks podem existir em apenas duas versões: Air para portabilidade e o Pro para produtividade e profissionalismo. Dá para eliminar o Apple Watch Edition, que é a versão de luxo do relógio e que passa dos R$ 100 mil.

E, principalmente, o fim de adaptadores. A Apple viveu por muito tempo sob o lema de “just works”, ou “apenas funciona”. A necessidade de adaptadores deixa claro que ele não “apenas funciona”. A evolução é necessária, mas cortar a raiz logo de cara expõe uma dificuldade imensa de adaptação. Quer um exemplo? O iPhone 7 não pode ter a bateria recarregada em um MacBook ou MacBook Pro deste ano. Os conectores simplesmente não conversam.

Ah, Apple, desiste de fazer mouse. Ou terceirize a produção.

Com informações do Business Insider.

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