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Apple supera Xiaomi, a “Apple da China”, na China

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No ano passado, a Apple vendeu quase 45 milhões de iPhones no país, contra 41,5 milhões da Xiaomi, e ambas venderem menos do que em 2015.

Conhecida como a “Apple da China“, a Xiaomi era uma das marcas mais famosas nos anos 2014 e 2015. 2015, aliás, foi o ano em que o brasil conheceu o Redmi 2, modelo que trazia alto custo-benefício, seguido pelo Redmi 2 Pro. Esta última versão, que dobrava a memória interna e memória RAM, foi, de fato, a última. De um grande impacto inicial, a empresa foi lentamente caindo no esquecimento. Com menos intensidade, a situação da Xiaomi não está tão boa em sua própria terra natal. Sinais não faltaram, como a saída do brasileiro Hugo Barra da vice presidência da empresa.

Apple e “Apple Chinesa” venderam menos em 2016

Em 2016, mesmo com modelos mais acessíveis, a Xiaomi figurou no 5º lugar, logo atrás da Apple. A China é o maior mercado da Apple, e por uma boa margem. No ano passado, a Maçã vendeu quase 45 milhões de iPhones no país, contra 41,5 milhões da Xiaomi. Curiosamente, ambas apresentaram uma queda em relação a 2015, com 58,4 milhões de iPhones vendidos, contra 64 milhões de modelos da Xiaomi. Ambas venderam menos, mas a queda da última foi maior. Em compensação, a Oppo, primeira colocada, vendeu 78,4 milhões de aparelhos, um salto dos 35,4 milhões vendidos em 2015.

Apple supera xiaomi, a "apple da china", na china. No ano passado, a apple vendeu quase 45 milhões de iphones no país, contra 41,5 milhões da xiaomi, e ambas venderem menos do que em 2015.
O Mi Mix não foi suficiente para conquistar o consumidor em 2016.

A Huawei ficou em segundo lugar, com 76 milhões de aparelhos vendidos, e a Vivo em terceiro, com 69 milhões. Vale destacar que a Vivo praticamente dobrou as suas vendas comparado a 2015, com 35 milhões de aparelhos. Apesar da melhora no ranking, a Apple está com dificuldades em crescer no país. O motivo? Segundo o IDC, o iPhone 7 não convenceu, então os chineses estão aguardando o iPhone 8. E no caso da Xiaomi? Segundo o CNET, a empresa está com problemas de expansão, em especial contra concorrentes que adotam as mesmas estratégias que elas, como alto custo-benefício nos produtos e vendas totalmente on-line. Antes da saída de Hugo Barra, a Xiaomi começou a investir em modelos premium, como o Mi Mix, mas não obteve o sucesso esperado.

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