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Ciência à favor da vida: Bebê com dois pais do mesmo sexo pode se tornar realidade em breve

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Pesquisadores descobriram que é possível fazer um bebê com células de 2 pais do mesmo sexo. Descoberta pode ajudar pessoas inférteis e casais homoafetivos

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A ciência sempre foi um importante aliado na luta humana pela expansão da consciência e na transformação das formas de viver. Essa semana um anúncio deixou em alerta os grupos mais conservadores da sociedade, que podem estar perdendo mais um argumento na sua cruzada contra o movimento LGBT. Pesquisadores da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, descobriram que é possível fazer um bebê usando as células de dois pais do mesmo sexo. Os pesquisadores demonstraram, pela primeira vez, que óvulos e espermatozoides humanos podem ser preparados a partir de células-tronco da pele de dois adultos.

O estudo que levou a essa descoberta, divulgado na publicação científica Cell, foi feito por uma parceria da universidade britânica e do Weizmann Institute, em Israel. Nele, os cientistas conseguiram transformar células já diferenciadas (no caso, células de pele) em células-tronco, ou seja, células que ainda não passaram pelo processo de diferenciação e têm a possibilidade de se transformarem em células de qualquer tecido – de órgãos ou de gametas, por exemplo. Dez fontes de doadores diferentes têm sido usadas até agora e novas linhas de células germinativas foram criadas a partir de todos elas.

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A equipe, financiada pelo Wellcome Trust, renomada fundação inglesa de pesquisas voltada a saúde, comparou as células-tronco projetadas com células de feto humano para se certificar de que eles tinham características idênticas. Essa descoberta pode vir a ajudar pessoas que são inférteis, gerar novos tecidos para tratamento médico, ou possibilitar que casais homo afetivos gerem filhos biológicos.

Jacob Hanna, o especialista chefe do ramo israelense dessa pesquisa, afirmou que essa técnica pode ser usada para gerar um bebê nos próximos dois anos. “Estou confiante de que esse processo vai dar certo e será muito importante para qualquer pessoa que tenha perdido sua fertilidade por causa de alguma doença. Essa descoberta também já despertou o interesse de grupos gays, por causa da possibilidade de se produzir óvulos e espermatozoides a partir de pais do mesmo sexo.

A notícia é muito bem vinda, não apenas para a comunidade LGBT, mas para todos os indivíduos que acreditam no amor livre e na não regulamentação estatal em liberdades individuais primárias, como a escolha da formatação familiar.

Fontes: LadoBiRevista ViaG / The Sunday Times

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