Moto z leaning

É preciso se preocupar com o “downgrade” do Moto Z brasileiro?

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É realmente necessário se preocupar com o “downgrade” no processador do Moto Z brasileiro? A Lenovo explica os motivos, tire suas conclusões.

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O Moto Z é o novo smartphone premium da Motorola, sendo o primeiro lançado sob comando da Lenovo, e mesmo tendo dado uma aula para a LG e seus amigos, de como se faz um celular modular, está sendo alvo de polêmicas.

O problema todo está acontecendo por que o Moto Z brasileiro terá um processador rodando em uma frequência inferior ao da versão vendida nos Estados Unidos.

Os dois aparelhos terão um Snapdragon 820 debaixo do capô, entretanto, na versão americana ele roda a 2,2 GHz, enquanto no resto do mundo rodará com “apenas” 1,8 GHZ.

A diferença criou quase que instantaneamente, um paralelo entre a Motorola e LG, com seu LG G5 SE, e isso deixou a empresa insatisfeita. Enquanto o modelo da LG é claramente inferior, com menos memória RAM e menos processador, o aparelho da Motorola tem 0,4 GHz a menos.

Segundo explica Renato Arradi, gerente da área de smartphones da Lenovo, a culpa dessa diferença é da operadora de telefonia americana Verizon, parceira da Motorola para venda do aparelho nos Estados Unidos.

A frequência maior se deve a uma exigência da operadora, que possui uma rede de dados poderosíssima, de referência mundial. E não por um possível corte de custos, que nem faria sentido, já que o processador usado é o mesmo.

“A rede da Verizon tem características como voz sobre LTE, LTE Broadcast e CDMA. Não é por causa da velocidade da conexão”.

Renato ainda explica que raramente o smartphone vai operar com sua frequência máxima, e quando isso acontece, ele esquenta mais e drena a bateria mais rápido. Alfinetando a LG bem de leve, ele ainda afirma que a memória RAM de 4 GB permanece a mesma, não importando o país onde o aparelho será vendido.

Então, é preciso se preocupar com o ‘downgrade’ do Moto Z brasileiro?

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Em minha opinião, esta preocupação se torna desnecessária, entendo em vista que muitas vezes vários fabricantes fizeram downgrades nos processadores de seus aparelhos, principalmente quando se trata do Snapdragon 810, para que o aparelho não fritasse.

O que aconteceu foi um relacionamento errado entre a versão SE do LG G5 vendida por aqui e a versão do Moto Z brasileiro. Diminuir 0,4 GHZ de um processador não é tão grave quanto trocar um Snapdragon 820 pelo Snapdragon 652 e a memória RAM diminuir de 4GB para 3GB.

Fonte: TT

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