A evolução dos jogos de mundo aberto

A evolução dos jogos de mundo aberto

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Desde GTA até Tears of the Kingdom, os jogos de mundo aberto oferecem cada vez mais imersão e liberdade para os jogadores. Conheça a sua evolução e os principais jogos

Nos últimos 20 anos, os jogos de mundo aberto têm transformado a paisagem dos videogames cada vez mais, oferecendo aos jogadores experiências imersivas e liberdade para explorar ambientes vastos e ricos em detalhes. Desde os primeiros títulos que abriram caminho com essa característica inovadora até os lançamentos mais recentes que continuam a redefinir os limites do que é possível em termos de design de jogo, a evolução dos jogos de mundo aberto é uma jornada fascinante que reflete os avanços tecnológicos, narrativos e de design na indústria de jogos.

Neste texto, vamos explorar essa evolução, destacando os jogos de mundo aberto mais importantes que ajudaram a moldar e definir o que são os videogames hoje em dia.

O que é um jogo de mundo aberto?

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Mundo aberto é sinônimo de liberdade e Dragon’s Dogma 2 é um dos jogos que coloca esse aspecto em primeiro lugar. (Imagem: Capcom)

Classificar uma obra ou um aspecto particular é crucial devido à mensagem que tal rótulo transmite ao potencial comprador de um jogo. Quando identificamos um jogo como sendo de terror, automaticamente criamos a expectativa de uma experiência assustadora. Da mesma forma, quando um jogo possui elementos roguelike, esperamos repetição de ações combinada com progressão do personagem para superar desafios que anteriormente pareciam insuperáveis. Devido a isso, é importante chegarmos a uma conclusão sobre o que se refere o termo “jogos de mundo aberto”.

Embora possa parecer algo comum no universo dos videogames, a definição de “jogos de mundo aberto” por muitas vezes é encontrada em situações não tão claras sobre o que pode vir a ser esse recurso. Tal característica é comumente encontrada em muitos jogos e não necessariamente define um gênero específico, mas representa um aspecto crucial na forma como a obra apresenta sua narrativa e experiência ao jogador.

Um jogo de mundo aberto pode ser definido por um mundo que oferece aos jogadores a liberdade de explorar um ambiente virtual expansivo e detalhado de forma não linear. Nesse tipo de jogo, os jogadores têm a liberdade de escolher como e quando explorar o mundo do jogo, decidindo quais áreas visitar, missões completar e personagens interagir. Ao contrário dos jogos lineares, onde a progressão segue uma sequência definida, os jogos de mundo aberto permitem que os jogadores avancem na história de maneiras diversas, com múltiplos caminhos e desfechos possíveis.

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A definição de mundo aberto pode se tornar confusa em jogos semiabertos. (Imagem: Game Freak)

Sendo alguns dos pontos mais importantes para a sua definição:

  • Ambiente expansivo;
  • Liberdade de exploração;
  • Não linearidade;
  • Interatividade.

A classificação nem sempre é clara e pode gerar debates. Jogos como a série Yakuza apresentam um bairro com várias ruas onde o jogador pode realizar diversas atividades e avançar na história. No entanto, devido ao seu tamanho restrito a uma região pequena, alguns jogadores podem questionar se realmente se enquadra na categoria de mundo aberto.

Outro título que gera dúvidas é Pokémon Legends: Arceus. Muitos o consideram o primeiro jogo de Pokémon em mundo aberto. No entanto, o jogo consiste em grandes áreas conectadas por telas de carregamento, o que pode fazer com que alguns não o vejam como um mundo aberto genuíno. Situações semelhantes ocorrem em outros jogos, como Super Mario Odyssey, Monster Hunter Rise e Starfield, que popularmente são chamados de mundos semiabertos por parte da comunidade.

Dado que há um espaço para debates e diferentes opiniões sobre o assunto, neste texto, consideraremos como jogos de mundo aberto aqueles que apresentam as características mencionadas anteriormente. Estes jogos se destacam pelo foco na liberdade e na não linearidade das ações do jogador.

A origem dos jogos de mundo aberto

Os jogos de mundo aberto têm suas raízes em uma busca constante por liberdade e exploração dentro do mundo dos videogames. Embora possa ser difícil identificar o “primeiro” jogo de mundo aberto, alguns títulos pioneiros ajudaram a pavimentar o caminho para o gênero que conhecemos hoje.

Os pioneiros

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Nos anos 80, jogos já flertavam com a ideia de entregar a liberdade para o jogador ir para onde quiser. (Imagem: Acornsoft)

Um dos primeiros exemplos de um jogo que incorporava elementos de mundo aberto é Elite, lançado em 1984. Este jogo de simulação espacial permitia aos jogadores explorar livremente uma galáxia gerada proceduralmente, realizando várias atividades, como comércio, combate e mineração. A abordagem não linear e a sensação de liberdade proporcionada pelo jogo estabeleceram um precedente para futuros games de mundo aberto. Assim como Elite, muitos jogos buscavam proporcionar ao jogador a sensação de um mundo aberto com liberdade de exploração, como Rogue de 1980. No entanto, nem sempre era viável alcançar essa experiência devido às limitações de hardware da época.

Outro marco importante foi The Legend of Zelda, lançado em 1986 para o Nintendo Entertainment System (NES). Embora não seja um mundo aberto no sentido moderno do termo, The Legend of Zelda introduziu a ideia de um mundo interconectado e explorável, onde os jogadores tinham a liberdade de decidir a ordem em que enfrentariam os desafios e explorariam o ambiente, o que posteriormente seria os fundamentos principais da base do que é um jogo de mundo aberto.

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Morrowind entregou liberdade ao jogador com importantes avanços para a indústria. (Imagem: Bethesda)

Com o avanço da tecnologia e a evolução do design de jogos, os elementos de mundo aberto começaram a se tornar mais proeminentes e sofisticados. Jogos como The Elder Scrolls III: Morrowind (2002) e Grand Theft Auto III (2003) expandiram as fronteiras do gênero, oferecendo mundos vastos e detalhados repletos de atividades e possibilidades, que começou a ser moldada principalmente durante a geração PlayStation 2, Xbox e GameCube.

Estes jogos não apenas demonstraram o potencial comercial dos mundos abertos, mas também influenciaram uma geração de desenvolvedores e designers a explorar novas formas de criar experiências de jogo imersivas.

O que faz um bom design de open world?

O design de um mundo aberto é uma arte complexa que envolve equilibrar uma série de elementos para criar uma experiência envolvente, imersiva e, acima de tudo, divertida para o jogador. Enquanto a liberdade de explorar vastos ambientes e a profundidade das interações são características fundamentais dos jogos de mundo aberto, o que realmente distingue um design de open world excepcional dos demais?

Liberdade e agência do jogador

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Breath of the Wild e Tears of the Kingdom subiram a definição de liberdade em jogos. (Imagem: Nintendo)

Um dos pilares mais importantes de um bom design de mundo aberto é a liberdade e agência dada ao jogador. O mundo deve ser um playground interativo onde os jogadores se sintam encorajados a experimentar, descobrir e criar suas próprias histórias – dentro das limitações impostas pela intenção da experiência que o jogo deseja proporcionar. Isso significa oferecer múltiplos caminhos para alcançar objetivos, permitindo que os jogadores decidam como, quando e onde querem explorar e interagir com o ambiente e os personagens.

Jogos como The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom e The Witcher 3: Wild Hunt são exemplos exemplares de como proporcionar essa sensação de liberdade. Em Tears of the Kingdom, por exemplo, os jogadores podem escolher enfrentar os desafios do jogo na ordem que desejarem, usando uma variedade de habilidades e estratégias. Já em The Witcher 3, as decisões tomadas ao longo da história têm consequências significativas no mundo, dando aos jogadores uma sensação palpável de agência e impacto sobre o ambiente ao seu redor.

Profundidade e detalhamento

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O nível de detalhamento em Red Dead Redemption 2 faz uma simples caminhada se tornar uma experiência visual. (Imagem: Rockstar Games)

Um mundo aberto verdadeiramente memorável não é apenas grande em escala, mas também rico em detalhes e profundidade. Cada canto do mundo deve contar uma história, seja através de ambientações, personagens, missões secundárias ou eventos dinâmicos. A atenção aos detalhes é crucial para criar uma sensação de imersão e verossimilhança que faz com que o mundo se sinta vivo e coeso.

Jogos como Red Dead Redemption 2 e Horizon Zero Dawn ficaram marcados pela sua atenção meticulosa aos detalhes. Em Red Dead 2, por exemplo, o mundo é repleto de animais selvagens, flora e fauna, ciclos de dia e noite, e uma variedade de atividades e eventos aleatórios que tornam o ambiente incrivelmente imersivo. Já em Horizon, o mundo pós-apocalíptico é ricamente detalhado, com uma história profunda, ecossistemas variados e uma variedade de culturas e facções que habitam o mundo. Tal característica auxilia diretamente com a narrativa que deseja contar sobre os impactos humanos que levaram ao planeta estar naquele estado em que se apresenta ao jogador.

É crucial que um jogo de mundo aberto tenha um propósito claro que justifique essa característica. Frequentemente, observamos decisões criativas influenciadas por tendências de mercado, que nem sempre estão alinhadas com a intenção original da obra.

Narrativa emergente

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Em Skyrim, os jogadores criavam suas próprias histórias com eventos não planejados, enriquecendo a experiência. (Imagem: Bethesda)

Enquanto a liberdade e a exploração são aspectos fundamentais dos jogos de mundo aberto, uma narrativa emergente e dinâmica também desempenha um temperado a mais na criação de uma experiência memorável. Em vez de seguir um roteiro linear, os jogadores são incentivados a criar suas próprias histórias e experiências através das interações com o mundo e seus habitantes.

Jogos como Minecraft e The Elder Scrolls V: Skyrim são exemplos perfeitos de como uma narrativa emergente pode enriquecer a experiência de um mundo aberto. Em Minecraft, os jogadores têm a liberdade de construir, explorar e interagir com o ambiente de maneiras infinitas, criando suas próprias aventuras e histórias no processo. Em Skyrim, as escolhas dos jogadores, suas ações e o modo como interagem com os personagens e facções do mundo podem resultar em uma variedade de resultados e histórias, tornando cada jogo único e personalizado.

Navegar do ponto A ao ponto B em um jogo de mundo aberto deve ser uma experiência agradável para o jogador, uma vez que é uma ação frequentemente repetida durante a jogabilidade. Incorporar eventos neste caminho que proporcionem a sensação de um mundo vivo e que gerem uma narrativa não pré-determinada pelos desenvolvedores é um acerto significativo. Isso contribui positivamente para o sentimento de exploração e aumenta a satisfação do jogador ao ser recompensado por suas ações.

Em suma, o design de um mundo aberto bem-sucedido é uma combinação habilidosa de liberdade, profundidade e agência do jogador. Ao equilibrar esses elementos de forma harmoniosa, os desenvolvedores podem criar experiências de jogo que não apenas deslumbram os jogadores com seus visuais impressionantes e mecânicas inovadoras, mas também os fazem emergir na experiência e os incentivam a explorar, descobrir e se perder em mundos ricos e imaginativos.

Os melhores jogos de mundo aberto de todos os tempos

Grand Theft Auto III (2001)

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GTA III foi um dos jogos que popularizou o termo jogos Open World. (Imagem: Rockstar Games)

Grand Theft Auto III, lançado em 2001 pela Rockstar Games, revolucionou os jogos de mundo aberto e definiu um novo padrão para os jogos de ação em terceira pessoa. Situado na fictícia Liberty City, o jogo segue a história de Claude, um protagonista que busca vingança após ser traído por sua namorada e parceiros criminosos. Os jogadores têm a liberdade de explorar uma cidade muito grande para os padrões da sua época, completar missões principais e secundárias, e interagir com uma variedade de personagens, desde mafiosos até policiais corruptos.

Com uma trilha sonora diversificada, gráficos impressionantes para a época e um mundo vivo e dinâmico, Grand Theft Auto III se estabeleceu como um marco na indústria dos videogames, influenciando gerações de jogos de mundo aberto e definindo o padrão para futuras iterações da série GTA.

Shadow of the Colossus (2005)

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Shadow of the Colossus utilizava o mundo aberto como um grande hub entre os colossos. (Imagem: Sony)


Shadow of the Colossus, lançado em 2005 pela desenvolvedora Team Ico para o PlayStation 2, é um jogo de aventura e ação que se destaca pela sua atmosfera única, narrativa minimalista e design de jogo inovador. O jogo segue a jornada solitária de Wander, um jovem que embarca em uma missão desesperada para ressuscitar uma jovem chamada Mono. Para alcançar seu objetivo, Wander é encarregado de derrotar dezesseis colossos imponentes espalhados por uma paisagem vasta e desolada.

Diferente de outros jogos de ação, Shadow of the Colossus foca-se exclusivamente nas batalhas contra esses colossos gigantes, cada um apresentando desafios únicos e requerendo estratégias específicas para serem derrotados. Ao desafiar convenções de jogabilidade e contar uma história emocionalmente impactante através de interações mínimas e visuais impressionantes, o jogo é frequentemente considerado uma obra-prima e um marco na indústria dos videogames, influenciando o design de jogos e narrativas em anos subsequentes.

Yakuza (2006)

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Mundo aberto ou bairro aberto? Yakuza entrega cenário explorável contido porém denso em conteúdo. (Imagem: SEGA)

Yakuza, lançado em 2006 pela SEGA para o PlayStation 2 e que viria a receber posteriormente um remake denominado Yakuza Kiwami, é o primeiro título de uma série de jogos de ação e aventura que se passa no submundo do crime organizado japonês, conhecido como Like a Dragon. O jogo introduz os jogadores ao protagonista Kazuma Kiryu, um ex-membro da Yakuza que é injustamente acusado de um crime e busca limpar seu nome enquanto se envolve em uma intrincada teia de traições, conspirações e conflitos de gangues.

O mundo de Yakuza é ambientado no distrito de Kamurocho, uma recriação detalhada de uma área de entretenimento em Tóquio, onde os jogadores podem explorar livremente, participar de uma variedade de atividades secundárias e interagir com uma vasta gama de personagens. Com uma mistura de combate, mini-jogos divertidos e uma narrativa envolvente repleta de reviravoltas tanto em sua campanha principal quanto em suas side stories, Yakuza oferece uma experiência de jogo rica e imersiva que leva o jogador para o submundo de Tokyo.

The Elder Scrolls IV: Oblivion (2006)

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Oblivion é um dos grandes responsáveis pela popularização da série The Elder Scrolls. (Imagem: Bethesda)

The Elder Scrolls IV: Oblivion, lançado em 2006 pela Bethesda Game Studios, é um RPG de ação de mundo aberto que se passa na província de Cyrodiil, dentro do vasto continente de Tamriel. Como o quarto título principal da renomada série The Elder Scrolls, o jogo transporta os jogadores para um mundo de fantasia épico repleto de magia, dragões, criaturas místicas e uma história rica em lore. Apesar do revolucionário Morrowind, lançado em 2002, em Oblivion vimos a concretização de muitos dos conceitos apresentados em seu antecessor, o que provou ser uma das causas de seu sucesso.

Em Oblivion, os jogadores assumem o papel de um protagonista personalizável conhecido como o Herói de Kvatch, que é encarregado de impedir a invasão de demônios da dimensão de Oblivion, liderados pelo príncipe Daedra, Mehrunes Dagon. O jogo oferece uma liberdade sem precedentes para sua época para explorar o vasto mundo de Cyrodiil, completar missões principais e secundárias, desenvolver habilidades e magias, e interagir com uma infinidade de personagens, facções e guildas.

Fallout: New Vegas (2010)

Logo, a Bethesda se especializou em jogos de mundo aberto e, em 2010, lançou Fallout: New Vegas. O jogo é um RPG de ação e mundo aberto que se passa no universo pós-apocalíptico da série Fallout. Situado na desértica e decadente paisagem de Nevada, o jogo combina elementos de ficção científica, política e humor negro em uma narrativa envolvente e repleta de escolhas morais complexas.

No game, os jogadores assumem o papel de um mensageiro conhecido como Courier, que é deixado para morrer no deserto após ser roubado e baleado por um misterioso vilão. A busca por vingança e a busca pelo responsável pelo ataque levam o jogador a se envolver em um conflito entre diversas facções poderosas que disputam o controle da região. O jogo foi muito aclamado pela sua narrativa e pela forma como utilizou seu mundo para contar essa história de forma imersiva.

Batman: Arkham City (2011)

Batman: Arkham City, lançado em 2011 pela Rocksteady Studios, é a aclamada sequência de Batman: Arkham Asylum, continua a saga do Cavaleiro das Trevas no universo dos videogames e que foi responsável por trazer o elemento de mundo aberto para a série. Este título de ação e aventura coloca os jogadores no papel do icônico super-herói Batman, enquanto ele enfrenta uma galeria de vilões famosos do universo de Gotham City em um ambiente aberto, porém contido em um espaço não tão grande, e perigoso conhecido como Arkham City.

Ambientado em uma prisão ao ar livre improvisada em Gotham City, Arkham City é uma zona de quarentena onde criminosos e supervilões são encarcerados. O jogo apresenta uma narrativa complexa e envolvente, onde o Batman deve descobrir os planos do misterioso Hugo Strange, enquanto lida com ameaças de inimigos como o Coringa, Pinguim, Duas-Caras e muitos outros.

Minecraft (2011)

Não tem como falar de jogo de mundo aberto sem citarmos Minecraft. Lançado em 2011 pela desenvolvedora Mojang, o jogo é um fenômeno cultural e um dos mais influentes e populares da história. Criado pelo designer Markus Notch Persson e posteriormente adquirido pela Microsoft em 2014, Minecraft é uma categoria à parte dos jogos de mundo aberto conhecida como sandbox. Esse tipo de jogo permite aos jogadores explorar, construir e criar em um mundo como bem entender, sendo uma camada a mais de liberdade em relação aos jogos de mundo aberto.

No jogo, os jogadores começam em um mundo aberto e sem limites, onde podem coletar recursos naturais, criar ferramentas, construir estruturas, cultivar alimentos, enfrentar inimigos e interagir com uma variedade de biomas e habitats únicos. Minecraft oferece diferentes modos de jogo, incluindo o modo Sobrevivência, onde os jogadores devem gerenciar recursos e enfrentar ameaças para sobreviver, e o modo Criativo, que dá aos jogadores acesso ilimitado a recursos para construir e explorar livremente.

Terraria (2011)

Surgindo em uma mesma época que Minecraft, Terraria foi outro jogo de mundo aberto e sandbox que popularizou esse aspecto no ano de 2011. Sendo o único jogo 2D da nossa lista, Terraria é um jogo que combina elementos de exploração, construção, combate e coleta em um mundo 2D expansivo e repleto de possibilidades. O jogo se destacou por oferecer uma experiência acessível pelos seus gráficos simples, mas que desafia os jogadores a explorar, criar e sobreviver em um ambiente cheio de perigos, tesouros e desafios.

No jogo, os jogadores começam com ferramentas básicas e devem explorar um mundo gerado proceduralmente, coletando recursos, construindo abrigos, enfrentando inimigos e chefes poderosos, e descobrindo segredos ocultos em cavernas, masmorras e outros biomas. Terraria oferece uma progressão de jogo com uma variedade de itens, armas, armaduras e magias para descobrir e craftar, incentivando os jogadores a experimentar diferentes abordagens usando sua criatividade.

The Elder Scrolls V: Skyrim (2011)

A geração do PlayStation 3 e Xbox 360 desempenhou um papel fundamental na popularização do conceito de jogos de mundo aberto, transformando-o em uma tendência mercadológica. Nessa época, muitos jogos se destacavam pelos seus mapas extensos, e ter um mundo aberto tornou-se sinônimo de sucesso de vendas. Grande parte dessa percepção foi influenciada pelo estrondoso sucesso de The Elder Scrolls V: Skyrim.

Em Skyrim, os jogadores assumem o papel de Dragonborn, um herói profetizado com o poder de derrotar os dragões ancestrais que retornaram para ameaçar o mundo. O jogo oferece uma experiência de jogo imersiva e expansiva, onde os jogadores podem explorar livremente o vasto mundo aberto de Skyrim, completar uma infinidade de missões principais e secundárias, desenvolver habilidades e magias, e interagir com uma variedade de personagens não-jogáveis, facções e guildas.

Far Cry 3 (2012)

Far Cry 3, lançado em 2012 pela Ubisoft, é um jogo de tiro em primeira pessoa em mundo aberto que se passa em uma ilha tropical fictícia no Pacífico Sul. O jogo é o terceiro título principal da série e é amplamente considerado um dos melhores e mais influentes jogos da franquia, marcando um ponto de virada na série e na história da empresa em termos de narrativa, jogabilidade e design de mundo aberto. A partir do sucesso desse jogo, vimos diversos games da Ubisoft seguindo a mesma fórmula e sendo sucesso de vendas.

Em Far Cry 3, os jogadores assumem o papel de Jason Brody, um turista que se vê preso em uma ilha misteriosa dominada por piratas, traficantes de drogas e criaturas selvagens. A narrativa do jogo é centrada na jornada de Jason de turista despreparado a guerreiro habilidoso, enquanto ele luta pela sobrevivência, resgata seus amigos e confronta o carismático e psicótico vilão, Vaas Montenegro.

Forza Horizon (2012)

Nos anos 2000 já havíamos visto jogos de corrida utilizando aspectos de jogos de mundo aberto. Need for Speed Underground 2 permitia que o jogador explorasse uma cidade como um hub de corridas e Burnout Paradise introduzia tais conceitos até mesmo durante as corridas, permitindo que o jogador tenha liberdade para fazer o caminho que ele quisesse em um mundo aberto. Entretanto, escolhemos o primeiro Forza Horizon de Xbox como um representante do gênero de racing games que abraçaram as ideias do mundo aberto.

No jogo, os jogadores participam do Horizon Festival, um evento de corrida fictício que reúne pilotos de todo o mundo para competir em uma variedade de desafios e eventos em estradas abertas, circuitos off-road e locais urbanos. O mundo aberto de Forza Horizon é repleto de atividades, eventos e colecionáveis, incentivando os jogadores a explorar livremente, descobrir novas rotas e desbloquear veículos e upgrades.

Grand Theft Auto V (2013)

Grand Theft Auto V, lançado em 2013 pela Rockstar Games, é um marco na indústria dos videogames e um dos títulos mais bem-sucedidos e influentes de todos os tempos. Como o quinto título principal da aclamada série GTA, o jogo elevou o padrão de jogos de mundo aberto, narrativa e multiplayer online a novos patamares, estabelecendo um novo referencial de excelência e ambição para a indústria. O jogo até os dias de hoje é utilizado como base para experiências de mundo aberto online, como GTA RP.

Ambientado na fictícia cidade de Los Santos e em seus arredores expansivos, inspirados na cidade de Los Angeles e no sul da Califórnia, Grand Theft Auto V conta a história de três protagonistas: Michael De Santa, um ex-assaltante de bancos que vive um dilema de meia-idade; Franklin Clinton, um jovem ambicioso envolvido em crimes de rua; e Trevor Philips, um sociopata imprevisível e violento. O jogo se tornou um dos mais vendidos da história e subiu a barra do que é possível ser feito em jogos open world.

Dragon Age: Inquisition (2014)

Sendo um dos primeiros grandes títulos para a geração PS4 e Xbox One, Dragon Age: Inquisition foi lançado em 2014 pela BioWare e publicado pela Electronic Arts e é o terceiro título principal da aclamada série de RPG Dragon Age. Situado em um mundo de fantasia épico chamado Thedas, o jogo expande e aprofunda o universo rico e complexo introduzido nos títulos anteriores, Dragon Age: Origins e Dragon Age II, apresentando uma narrativa envolvente, personagens memoráveis e uma jogabilidade refinada.

Em Dragon Age: Inquisition, os jogadores assumem o papel de um Inquisidor, um líder encarregado de combater uma misteriosa força demoníaca conhecida como Breach que ameaça consumir o mundo. Ao longo da jornada, os jogadores recrutam uma equipe diversificada de aliados, cada um com habilidades e histórias únicas, e enfrentam decisões morais complexas que afetam o curso da história e o destino de Thedas.

Just Cause 3 (2015)

Just Cause 3, lançado em 2015 pela Avalanche Studios e Square Enix, é o terceiro título da popular série de jogos de ação e aventura Just Cause. Este jogo de mundo aberto é conhecido por sua abordagem exagerada e divertida à jogabilidade, oferecendo aos jogadores um vasto playground de destruição e caos onde podem liberar sua criatividade e engenhosidade.

No jogo, os jogadores assumem o papel de Rico Rodriguez, um agente secreto habilidoso e carismático, que retorna à sua terra natal, a ilha mediterrânea de Medici, para derrubar o regime opressivo de um ditador brutal chamado General Di Ravello. Armado com um arsenal de armas, veículos e gadgets de alta tecnologia, Rico deve explorar o mundo aberto expansivo de Medici, completar missões, libertar assentamentos e enfrentar as forças militares do General Di Ravello em intensos confrontos aéreos, terrestres e marítimos.

Metal Gear Solid V: The Phantom Pain (2015)

Metal Gear Solid V: The Phantom Pain, lançado em 2015 pela Kojima Productions e publicado pela Konami, é o quinto e último título principal da icônica série de jogos de ação e espionagem criada pelo lendário designer Hideo Kojima. O jogo é conhecido por sua narrativa complexa, jogabilidade inovadora, e seu design de mundo aberto expansivo e detalhado, que elevou o padrão para o gênero de jogos de ação e stealth em sua época.

Em Metal Gear Solid V: The Phantom Pain, os jogadores assumem o papel de Big Boss, um soldado misterioso que desperta de um coma de nove anos e busca vingança contra a organização misteriosa conhecida como Cipher. Ambientado em diversos locais ao redor do mundo, incluindo África e Afeganistão, o jogo oferece uma variedade de missões e objetivos que os jogadores podem abordar de várias maneiras, usando táticas furtivas, combate direto, ou uma combinação de ambos.

The Witcher 3: Wild Hunt (2015)

The Witcher 3: Wild Hunt, lançado em 2015 pela desenvolvedora CD Projekt Red, é um RPG de ação e mundo aberto que rapidamente se estabeleceu como um dos títulos mais aclamados e influentes da década de 2010. Baseado na série de livros de fantasia do autor polonês Andrzej Sapkowski, o jogo continua a saga do protagonista Geralt de Rivia, um caçador de monstros conhecido como um Witcher, em sua busca para encontrar sua filha adotiva, Ciri, enquanto enfrenta uma ameaça sobrenatural conhecida como a Caçada Selvagem.

Neste jogo que foi eleito o melhor do ano de 2015, os jogadores são imersos em um mundo de fantasia rico e detalhado chamado de Continente, um ambiente vasto e diversificado que abrange florestas misteriosas, cidades vibrantes, montanhas imponentes e muito mais. O jogo oferece uma narrativa épica e ramificada, com escolhas morais significativas, consequências e múltiplos finais, que são influenciados pelas decisões dos jogadores ao longo da jornada.

No Man’s Sky (2016)

No Man’s Sky, lançado em 2016 pela Hello Games, é um jogo de exploração e sobrevivência em mundo aberto que rapidamente se tornou um dos títulos mais comentados e controversos da década de 2010. Desenvolvido por uma pequena equipe de desenvolvedores, o jogo prometia uma experiência única e ambiciosa, onde os jogadores poderiam explorar um universo gerado proceduralmente, composto por bilhões de planetas únicos, estrelas e galáxias, porém apenas recentemente conseguiu concluir suas promessas e se tornar um jogo verdadeiramente ótimo.

Em No Man’s Sky, os jogadores viajam pelo espaço após acordar em um planeta desconhecido à beira da galáxia e embarca em uma jornada épica para explorar, descobrir e sobreviver em um universo vasto e misterioso. O jogo oferece uma variedade de atividades e mecânicas, incluindo exploração planetária, coleta de recursos, combate espacial, negociação comercial e interação com diversas formas de vida alienígena.

Watch Dogs 2 (2016)

Watch Dogs 2, lançado em 2016 pela Ubisoft, trouxe uma série de melhorias e novidades em relação ao seu antecessor, se tornando um dos melhores mundo abertos de sua geração. Ambientado na cidade de São Francisco, o jogo coloca os jogadores no controle de Marcus Holloway, um habilidoso hacker membro do grupo de hacktivistas DedSec, que luta contra o sistema de vigilância em massa e corporações corruptas que controlam a cidade.

Em Watch Dogs 2, os jogadores têm à disposição um vasto mundo aberto para explorar, repleto de atividades, missões e desafios. A principal mecânica do jogo é o hacking, que permite aos jogadores controlar dispositivos eletrônicos, manipular sistemas de segurança, veículos e até mesmo invadir computadores e redes para obter informações e completar objetivos de diversas maneiras criativas.

Assassin’s Creed Origins (2017)

Assassin’s Creed Origins, lançado em 2017 pela Ubisoft, é um marco na aclamada série de jogos de ação e aventura Assassin’s Creed. Ambientado no Antigo Egito durante o período ptolomaico, o jogo serve como um prelúdio para a série, explorando as origens da rivalidade ancestral entre os Assassinos e os Templários, bem como os eventos que levaram à formação da Irmandade dos Assassinos e ficou marcado como a transição da série principal da Ubisoft para a estrutura de jogo mundo aberto.

A história gira em torno da busca pessoal de Bayek, um Medjay, que é uma espécie de protetor e guardião da ordem no Antigo Egito. A narrativa do personagem é uma busca por vingança contra os responsáveis pela morte de seu filho, levando-o a se envolver em uma conspiração maior que ameaça o equilíbrio de poder na região e o futuro do Egito.

Horizon Zero Dawn (2017)

Horizon Zero Dawn, lançado em 2017 pela desenvolvedora Guerrilla Games e publicado pela Sony Interactive Entertainment, é um dos títulos mais aclamados e influentes da década de 2010. Este RPG de ação e mundo aberto combina elementos de ficção científica pós-apocalíptica com uma ambientação pré-histórica única, resultando em uma experiência de jogo visualmente deslumbrante e narrativamente envolvente.

Ambientado em um mundo aberto vasto e repleto de detalhes, Horizon Zero Dawn transporta os jogadores para um futuro distante onde a civilização humana foi reduzida a comunidades tribais, enquanto máquinas selvagens e monstruosas dominam a paisagem. Os jogadores assumem o papel de Aloy, uma caçadora habilidosa e curiosa que embarca em uma jornada para descobrir sua verdadeira origem e desvendar os mistérios por trás da queda da antiga civilização e da ascensão das criaturas mecânicas.

The Legend of Zelda: Breath of the Wild (2017)

The Legend of Zelda: Breath of the Wild, lançado em 2017 pela Nintendo para o Nintendo Switch e Wii U, é frequentemente aclamado como um dos melhores jogos de todos os tempos e um marco na indústria dos videogames. Este título da renomada série The Legend of Zelda reinventou a fórmula tradicional da franquia, oferecendo aos jogadores uma experiência de mundo aberto vasta, dinâmica e repleta de possibilidades, dando total liberdade para o jogador usar sua criatividade.

Em Breath of the Wild, Link desperta após um longo sono para encontrar o reino de Hyrule em ruínas e sob a ameaça do malévolo Calamity Ganon. O jogo encoraja os jogadores a explorar livremente o vasto mundo aberto de Hyrule, que é repleto de paisagens diversificadas, ecossistemas vibrantes, vilarejos e locais para explorar.

NieR Automata (2017)

NieR: Automata, lançado em 2017 pela desenvolvedora PlatinumGames e publicado pela Square Enix, é um RPG de ação com elementos de jogos open world que rapidamente conquistou aclamação e um culto de seguidores dedicados às obras do diretor Yoko Taro. Este título é uma sequência do jogo NieR, que por sua vez é um spin-off da série Drakengard. NieR: Automata combina uma narrativa profunda e filosófica com jogabilidade de ação frenética e uma trilha sonora excepcional, resultando em uma experiência de jogo verdadeiramente memorável.

Ambientado em um futuro distante onde a humanidade está em guerra com máquinas alienígenas, NieR: Automata coloca os jogadores no controle de androides de combate chamados YoRHa, os modelos 2B, 9S e A2. Cada um desses personagens possui habilidades únicas e perspectivas diferentes, o que permite aos jogadores experimentar a história de várias maneiras e obter insights diferentes sobre o mundo do jogo, que cada vez mais se revela sobre o que verdadeiramente é àquela jornada.

Spider-Man (2018)

Marvel’s Spider-Man, lançado em 2018 pela Insomniac Games exclusivamente para o PlayStation 4, é um dos jogos de super-heróis mais icônicos e aclamados da história recente dos videogames. O título mergulha os jogadores no universo do Homem-Aranha, oferecendo uma experiência de jogo dinâmica e fiel ao espírito do personagem.

O game conta a história de Peter Parker, o jovem cientista por trás da máscara do Homem-Aranha. A história se desenrola em Manhattan, onde os jogadores precisam combater o crime, proteger os cidadãos e enfrentar alguns dos vilões mais icônicos do universo do Homem-Aranha, incluindo Doutor Octopus, Duende Verde, Electro e muito mais, sendo o ponto mais alto em sua experiência a movimentação do personagem pelo seu mundo aberto.

Red Dead Redemption 2 (2018)

Voltamos a citar novamente a Rockstar Games nesta lista e não é para menos. Red Dead Redemption 2, lançado em 2018, é uma obra-prima dos jogos de mundo aberto que se destaca não apenas pela sua escala e detalhamento, mas também pela profundidade de sua narrativa e personagens. Este título é a sequência aguardada de Red Dead 1 e serve como prelúdio da série, explorando os eventos que antecedem o primeiro jogo.

O jogo se passa no final do século XIX, durante os últimos anos da era do Velho Oeste americano. Os jogadores assumem o controle de Arthur Morgan, um membro da gangue de bandidos Van der Linde, liderada pelo carismático Dutch van der Linde. A história segue a gangue enquanto eles fogem das autoridades e enfrentam desafios internos e externos em um mundo em rápida mudança.

Death Stranding (2019)

Anteriormente citado aqui pela produção de Metal Gear Solid V, o produtor Hideo Kojima saiu da Konami ao final do projeto para fundar seu próprio estúdio, a Kojima Productions. Seu primeiro jogo independente da antiga publisher foi Death Stranding. Lançado em 2019, o jogo desafia as convenções tradicionais ao oferecer uma experiência única e inovadora que dividiu opiniões, mas também ganhou um grande número de fãs pela sua proposta diferente.

Situado em um futuro distópico pós-apocalíptico devastado pelo evento Death Stranding, Sam Porter Bridges, interpretado por Norman Reedus, é um entregador encarregado de conectar as últimas cidades e refúgios da humanidade através de paisagens desoladas e perigosas repletas de ameaças sobrenaturais conhecidas como Beached Things (BTs). A jogabilidade é centrada na travessia e logística, com uma ênfase na exploração, gestão de recursos e navegação por terrenos difíceis, enquanto a narrativa é complexa e repleta de simbolismo, abordando questões como isolamento, conexão humana e o impacto das tecnologias modernas na sociedade e na natureza.

Cyberpunk 2077 (2020)

Cyberpunk 2077, lançado em 2020 pela CD Projekt Red, é um RPG de ação ambientado em Night City, uma metrópole futurista obscura e repleta de tecnologia avançada, mas também de corrupção e violência. Baseado no universo de RPG Cyberpunk, o título permitiu aos jogadores mergulhar em um mundo imersivo, repleto de neon, ciborgues, hackers e corporações poderosas.

Os jogadores assumem o papel de V, um mercenário personalizável que busca ascender na sociedade de Night City. Com a liberdade de escolher sua aparência, habilidades e história de fundo, os jogadores navegam por missões, enfrentando dilemas morais e escolhas que influenciam o desenvolvimento da narrativa e o destino de V.

Genshin Impact (2020)

Genshin Impact, lançado em 2020 pela desenvolvedora miHoYo, é um RPG de ação de mundo aberto que rapidamente ganhou popularidade e aclamação tanto da crítica quanto dos jogadores, tornando-se um dos maiores sucessos comerciais do ano e se estabelecendo como uma referência dentre os jogos free-to-play. O game se destaca por sua bela arte inspirada em anime, mecânicas de combate dinâmicas e um vasto mundo aberto repleto de exploração e aventura.

No mundo de Genshin Impact, os jogadores chegam ao mundo de Teyvat em busca de seu irmão perdido. Ao longo de sua jornada, é possível encontrar e desbloquear uma variedade de personagens únicos, cada um com habilidades e estilos de combate distintos, que podem ser alternados livremente durante as batalhas em tempo real. Além das mecânicas de combate, o jogo também oferece uma experiência de exploração rica e diversificada, com quebra-cabeças ambientais, dungeons desafiadoras e um sistema de progressão e personalização que incentivam os jogadores a experimentar e aprimorar suas habilidades ao longo do jogo.

Ghost of Tsushima (2020)

Ghost of Tsushima, lançado em 2020 pela desenvolvedora Sucker Punch Productions, é um jogo de ação e aventura que se passa no Japão feudal durante a invasão mongol da ilha de Tsushima. Este título aclamado pela crítica oferece aos jogadores uma experiência imersiva em um mundo aberto deslumbrante, repleto de paisagens naturais deslumbrantes, templos antigos e vilas tradicionais, tudo isso enquanto conta uma história de honra, sacrifício e vingança.

No jogo, Jin Sakai é um samurai que se vê forçado a abandonar os princípios tradicionais de honra e se transformar em um guerreiro fantasma para combater os invasores mongóis e salvar sua terra natal. A jogabilidade de Ghost of Tsushima combina elementos de combate tático com espadas, arcos e táticas furtivas, permitindo aos jogadores abordar os desafios e confrontos de diversas maneiras estratégicas.

Elden Ring (2022)

Elden Ring, lançado em 2022 e desenvolvido em colaboração entre Hidetaka Miyazaki da FromSoftware e George R.R. Martin, o renomado autor por trás de Canção de Gelo e Fogo, é um RPG de ação que rapidamente se tornou um dos jogos mais aguardados e celebrados da indústria. Situado em um mundo de fantasia sombria e misteriosa conhecido como The Lands Between, o jogo combina a expertise em design de jogos da FromSoftware com a narrativa rica e a imaginação de Martin, criando uma experiência verdadeiramente única.

Em Elden Ring, o Tarnished ou Maculado é um ser exilado e amaldiçoado em busca do Elden Ring, uma entidade mítica e poderosa que desempenha um papel central na história e no mundo do jogo. O game apresenta um vasto mundo aberto repleto de paisagens variadas, masmorras, inimigos e segredos ocultos que esperam ser descobertos. A jogabilidade é desafiadora e recompensadora, com combate tático, magia, habilidades de exploração e um sistema de progressão que permite aos jogadores personalizar seus personagens de acordo com seu estilo de jogo preferido.

The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom (2023)

Sendo a sequência de The Legend of Zelda: Breath of the Wild, Tears of the Kingdom pegou as bases de seu antecessor e elevou à um novo patamar. Desenvolvido pela Nintendo e publicado em 2023, o jogo foi eleito o jogo do ano e, atualmente, é uma verdadeira aula sobre como fazer um jogo de mundo aberto que consegue reunir as principais características que tornam esse tipo de estrutura de design de mundo tão única e apaixonante.

A história do jogo se desenrola após os eventos do seu antecessor, quando o vilão Ganondorf ressurge com o objetivo de mergulhar todo o reino de Hyrule nas trevas, enviando a princesa Zelda para um passado distante. Cabe então ao protagonista Link a responsabilidade de reunir os maiores guerreiros do reino para enfrentar o vilão e restaurar a paz definitivamente.

Dragon’s Dogma 2 (2024)

Por último, Dragon’s Dogma 2 é o mais recente RPG de ação desenvolvido e publicado pela Capcom. O jogo rapidamente ficou popularmente conhecido por seu combate intenso e dinâmico, mecânicas de jogo inovadoras e um mundo aberto vasto para o jogador explorar da maneira que desejar. No mundo de Dragon’s Dogma 2, os jogadores assumem o papel de um Arisen, um personagem que pode ser criado do zero por você.

Em uma jornada que utilizará os melhores recursos possíveis que um jogo de mundo aberto pode oferecer, o protagonista embarca em uma jornada épica, enquanto descobre segredos sobre o mundo e seu próprio destino. Durante a aventura, os jogadores encontram e recrutam aliados chamados Pawns, que são personagens controlados pela inteligência artificial ou por outros jogadores, e que auxiliam o Arisen em batalha e fornecem insights estratégicos, enquanto explora o mundo do game.

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Fonte: Gameopedia, Ars Technica, Game Rant.

Revisão do texto feita por: Pedro Bomfim

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