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Executivo-chefe da Nokia afirma que a empresa não é apenas fabricante de telefones

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Stephen Elop, executivo-chefe da Nokia, vem tentando mudar a mensagem que a companhia passa aos investidores. “Estamos tentando fazer com que as pessoas entendam todo o portfólio da companhia. Não é só a venda de celulares que conta”, disse Elop, durante encontro com jornalistas, em São Paulo…

Executivo-chefe da nokia afirma que a empresa não é apenas fabricante de telefones. Stephen elop, executivo-chefe da nokia, vem tentando mudar a mensagem que a companhia passa aos investidores. "estamos tentando fazer com que as pessoas entendam todo o portfólio da companhia. Não é só a venda de celulares que conta", disse elop, durante encontro com jornalistas, em são paulo...

Stephen Elop, executivo-chefe da Nokia, vem tentando mudar a mensagem que a companhia passa aos investidores. “Estamos tentando fazer com que as pessoas entendam todo o portfólio da companhia. Não é só a venda de celulares que conta”, disse Elop, durante encontro com jornalistas, em São Paulo.

A afirmação é uma clara tentativa de mudar o foco das atenções de críticos e especialistas de mercado, ante à divulgação do balanço do grupo no terceiro trimestre de 2012, na semana passada. Segundo ele, foi a área de redes que deu alento ao resultado da companhia, recuperando em parte os prejuízos causados pela divisão de telefones celulares. A Nokia Siemens Networks (NSN)joint venture na área de equipamentos de redes de telecomunicações que a Nokia mantém com a alemã Siemens – apresentou aumento de 5% na receita e lucro de € 182 milhões, ante prejuízo de € 114 milhões no mesmo período de 2011.

Mesmo assim, o resultado não foi suficiente para evitar a queda de receita de 4% da Nokia como um todo, nem seu sexto prejuízo consecutivo (€ 969 milhões), mas animou momentaneamente os investidores (as ações da companhia chegaram a subir 8% na divulgação do balanço) e deu munição para a fabricante. De acordo com Elop, os negócios do grupo Nokia estão divididos em cinco áreas: smartphones da linha Lumia, celulares mais baratos com a marca Asha, um portfólio de 30 mil patentes, a Nokia Siemens Networks e os serviços de localização e mapas. Desde que assumiu o comando da Nokia há dois anos, o executivo vem fazendo mudanças em cada um desses segmentos.

O movimento de maior destaque foi a aliança com a Microsoft no ano passado para usar o sistema operacional Windows Phone e reforçar a operação de smartphones. O segmento é o mais complicado para a companhia, com prejuízo e alto consumo de capital para se desenvolver. A atividade tem sido financiada, em grande parte, pelas vendas de telefones mais baratos, que garantem lucro e crescimento de receita – os modelos mais simples, a receita do terceiro trimestre evoluiu 3%, ante uma queda de 37% em smartphones. A expectativa de analistas é que as vendas telefones com Windows comecem a ganhar força em 2013.

Na área de patentes, Elop afirmou que a Nokia está descobrindo caminhos para tirar melhor proveito de seus inventos em termos de receita, com conversas sobre licenciamento, ou ações judiciais. “Seremos mais agressivos nesse sentido”, disse. Ainda assim, o futuro da empresa continua incerto.

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