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FixUbuntu: projeto garante privacidade nas novas versões do sistema

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Os desenvolvedores do FixUbuntu criaram um código que bloqueia os resultados comerciais e evita que os termos de busca sejam enviados pela internet.

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Se você possui as versões 13.04 ou 13.10 do Ubuntu e está usando as configurações padrão, já deve ter percebido que ao buscar algo na Dash (um arquivo pelo título, por exemplo), vários resultados estranhos aparecem. São músicas com títulos parecidos, vídeos e outros.

Basta clicar em um desses resultados para ser redirecionado à alguma loja de distribuição digital. Se o usuário efetuar a compra, a Canonical (empresa mantedora do Ubuntu) ganha uma porcentagem do valor! Esta foi a estratégia para monetizar o sistema operacional em troca de vender licenças, como acontece com o Windows.

Mas o principal ponto aqui é: todos os termos digitados na barra de busca são enviados para uma série de empresas sem o seu consentimento! O pessoal do FixUbuntu, preocupado com a privacidade dos usuários, resolveu fazer algo. Eles criaram um código que bloqueia os resultados comerciais na Dash e evita que seus termos de busca sejam enviados pela internet.

O que o código faz?

O código desabilita todas as opções que geram resultados inconvenientes, tornando as buscas privadas e a exibição dos resultados mais limpa e rápida.

  • Desliga o Remote Search, evitando que seus termos de busca sejam enviados pela internet;
  • Desinstala o unity-lens-shopping, que são lentes que geram resultados comerciais (se você estiver usando uma versão do SO anterior a 13.10);
  • Desabilita o Smart Scopes, que têm efeito similar ao do unity-lens-shopping;
  • Bloqueia conexões com o servidor de propagandas do Ubuntu, por precaução.

Como executar o código? É perigoso?

Não há nenhum risco em executar o código. Basta abrir o terminal (CTRL + ALT + T) e colar o código disponível no site do projeto. Pressione enter, digite sua senha e confirme.

Pronto! Agora você tem um Ubuntu livre, rápido, seguro e com sua privacidade garantida. Tomara que a Canonical aprenda a lição e permita que os usuários desabilitem facilmente estas opções nas versões futuras do sistema operacional.

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