Grand Theft Auto é uma das franquias mais lucrativas da história dos videogames. GTA V para PC, por exemplo, vendeu mais de 1 milhão de cópias em apenas um dia após o lançamento na Steam. No entanto, o jogo poderia ter sido completamente diferente.
Antes de se tornar um game de mundo aberto, ele se parecia com um simulador. Em vez do jogador causar desordem, ele era o responsável por contê-la. Chamado de Race ‘n’ Chase, o player controlava policiais perseguindo criminosos.
A mudança de rumo aconteceu porque a produtora achou o conceito maçante. Ao colocar o jogador como policial, eles perceberam que não havia tanta diversão. O gamer não poderia quebrar as regras, não era possível dirigir sobre a calçada ou passar em faróis vermelhos. Os pedestres também serviam de obstáculos e era quase impossível dirigir rápido sem atropelá-los. Como o jogador era um policial, ele recebia punições pela imprudência.
No lugar de trabalhar estas falhas, o time de desenvolvimento DMA decidiu inverter os papéis e colocou o player no papel de um criminoso. Assaltos a banco, assassinatos e roubos a carros se tornaram os objetivos da missão. A liberdade do jogador também foi trabalhada a partir dessas ideias e, conforme os anos passaram, a série ganhou notoriedade pela falta de regras.
Quando foi lançado, o título gerou muita controvérsia. No livro Jacked: The Outlaw Story of Grand Theft Auto, o jornalista David Kushner conta os bastidores no desenvolvimento do game. O título está disponível apenas em inglês.
Fonte: Business Insider
