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Hands-on: usando o Zenfone 3 no dia-a-dia

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Depois de alguns dias usando o Zenfone 3, já podemos falar um pouco mais sobre ele. Contar alguns detalhes da experiência que tivemos.

Depois de alguns dias usando o Zenfone 3, já podemos falar um pouco mais sobre ele. Contar alguns detalhes da experiência que tivemos. Afinal, trata-se de um dos smartphones mais esperados do ano. Não sem motivos, já que a ASUS não chegou ao Brasil para brincar. Com apenas 2 anos de mercado, já se tornou uma das marcas preferidas dos brasileiros, e expectativas dessa nova geração não faltam.

Tela

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Pois bem. O primeiro aspecto que mais chama a atenção é a tela. Trata-se de uma das melhores telas que vimos até o momento, com um contraste e saturação de cores muitos semelhante à tela do iPhone 6S Plus. O suficiente para realmente questionar a necessidade de resoluções maiores. Claro, pensando apenas na qualidade das imagens em si, e não em outros usos, como o VR.

Design

Ainda vamos fazer nossas comparações quando publicarmos nosso review completo no dia 25 de outubro, mas já podemos adiantar que o Zenfone 3 tem uma das melhores telas que vimos em um smartphone este ano. Outro ponto é o design do aparelho. A “pegada” está completamente diferente do Zenfone 2. Mais confortável, ao mesmo tempo em que é mais escorregadia, já que ambos os lados são de vidro.

Desempenho

O desempenho permanece excelente. A ZenUI recebeu uma bela remodelada nessa versão, estando perceptivelmente mais suave. Menos carregada, por assim dizer. Isso considerando que o chip que o equipa não é voltado para tops de linha, o que demonstra um belo trabalho de polimento por parte da ASUS. Apesar disso, apps e jogos pré-instalados continuam presentes. Alguns podem ser desinstalados, outros apenas desabilitados, o que já é um começo.

Sensor de impressão digital

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Além de convenientemente localizado na parte traseira, o sensor de impressões do Zenfone 3 é bem espertinho. Aliás, é difícil voltar a se acostumar com modelos sem impressões digitais depois de usar um modelo que o tenho. A conveniência de não precisar nem ligar a tela para desbloqueá-lo é um benefício e tanto por si só. Aliás, permite a opção de duplo clique para habilitar a câmera, o que ajuda a não perder o momento.

Câmera

Ainda não temos informações de preços do Zenfone 3, como ele ficará posicionado no mercado. Apesar disso, os testes preliminares que fizemos até o momento nos mostram que a câmera se comporta como o esperado de um top de linha. Tanto pela velocidade em si quanto pela qualidade das imagens. Mesmo em fotos noturas ficamos realmente surpresos, onde observamos um pós-processamento bastante inteligente por trás.

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Algumas das opções de câmera.

Os vídeos se mostram muito melhores do que os do Zenfone 2. Além da estabilização óptica de imagem (OIS), o Zenfone 3 suporta todos os formatos esperados de um top de linha. Em muitos casos, facilmente dispensa a necessidade de uma “câmera de verdade” com seus 16 megapixels. Além da praticidade de ter uma câmera competente com um dos focos mais rápidos que nos lembramos.

Foto tirada com o z3 sem correções.
Foto tirada com o Zenfone 3 sem correções.

O software de câmera foi bastante melhorado, já que são recursos de sobra para explorar. Tanto que estamos preparando um artigo especial que atrelado ao review, quando este for concluído.

Bateria

Esta tem os mesmos 3000 mAh de capacidade do Zenfone 2. E, mesmo assim, rende consideravelmente mais, já que a configuração é mais econômica. Boa parte disso se deve ao SoC, o Snapdragon 625. São 8 núcleos rodando a 2,0 GHz com 4 GB de memória RAM, mas que usa a arquitetura ARM, contra o Intel Z3580 da geração anterior. E esquenta menos também, mesmo sendo mais fino.

Usamos o Zenfone 3 de forma moderada, alternando entre vídeos do Youtube com conversas frequentes, músicas via Bluetooth e alguns jogos ocasionais. No final de dia, ele permaneceu com aproximadamente 30% de capacidade, em média.

Pré-conclusão

Até o momento, temos muito pouco o que criticar. Acreditávamos, à princípio, que sentiríamos um pouco de lentidão devido ao chip. Afinal, é um SoC intermediário da família 600 da Qualcomm, e não um Snapdragon 821 ou Exynos 8890. Rapidamente perdemos essa impressão, com uma quase completa ausência de travamentos. A câmera é um caso similar, outro quesito que esperávamos menos, mas que cumpriu seu papel sem grandes correções.

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Ainda é um mistério qual será o preço do Zenfone 3. Temos lá nossos palpites, mas não passa disso. Seja como for, ele causará problemas para a concorrência, como a ASUS faz desde que chegou ao Brasil. E aguardem: nós próximos dias subiremos um hands-on em vídeo mostrando o que achamos. Agora, conte para nós: quanto você acha que ele custará por aqui? Qual acredita ser o seu concorrente direto? Diga-nos nos comentários!

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