Call me by your name

Os 10 melhores filmes de 2017

Avatar de giovanna bronze
Filmes europeus e brasileiros se destacam entre os lançamentos cinematográficos norte-americanos do ano.

O ano de 2017 foi marcado por uma das maiores gafes nos Oscars, entretanto a indústria cinematográfica se redimiu ao lançar títulos incríveis que poderão ser consagrados na premiação em 2018.

Baseando-se nos maiores sucessos de bilheteria e nas opiniões dos críticos mais renomados da área, fizemos nossa lista, em ordem aleatória, com os 10 melhores filmes de 2017.

Com humor, drama e alguns clássicos instantâneos, confira os filmes do ano que mais merecem destaque:

Bingo: O Rei das Manhãs

Que jeito melhor de começar do que com um palhaço? Ícone da televisão brasileira, muitos cresceram com o Bozo Bingo ou acabaram conhecendo posteriormente o emblemático palhaço que comandava um programa de auditório.

Com Vladimir Brichta no papel principal homônimo, em uma performance brilhante, Bingo é sexo, drogas e rock’n’roll televisivo.

O filme retrata a vida de um ator que começou na pornochanchada, tentou novela mas acabou seguindo na comédia ao encher o rosto de maquiagem. Ele se tornou uma celebridade no país inteiro sem ninguém saber, é claro, quem era o verdadeiro homem por trás da máscara.

O longa, mesmo sendo digno de Oscar, infelizmente tornou-se o grande injustiçado ao não poder concorrer na categoria de Melhor Filme Estrangeiro. Mas ainda dá pra aproveitar essa história alucinante e até um pouco sombria, contada com grande fôlego no filme dirigido por Daniel Rezende.

Dunkirk

Os Aliados foram cercados pelos alemães nas praias de Dunkirk durante a Segunda Guerra Mundial. Neste filme dramático de guerra, Christopher Nolan entrega seu maior trabalho até agora.

Nomes como Kenneth Branagh e Tom Hardy fazem parte do elenco, assim como o cantor Harry Styles, que surpreendeu com sua performance no filme e ao ser o responsável por um dos melhores discos do ano.

Call Me By Your Name (Me Chame Pelo Seu Nome)

É um romance italiano baseado no livro homônimo de André Aciman. Timothée Chalamet se entrega como Elio, um jovem da Itália que se apaixona por Oliver (Armie Hammer), um professor dos Estados Unidos que vem passar uns dias em sua casa.

O amor dos dois se desenrola durante o verão e o filme consegue mostrar fielmente o sentimento de se apaixonar e poder viver essa paixão.

Uma história de amor tocante, linda e triste. Me Chame Pelo Seu Nome ganhou o prêmio Gotham Independent Film Award de melhor filme e Chalamet levou o New York Film Critics Circle Award na categoria de melhor ator.

 Loving Vincent (Com Amor, Van Gogh)

Esse merece a menção honorária pois é um filme feito inteiramente com quadros de telas pintadas a óleo. Os frames, feitos por 100 artistas poloneses, se assemelham à obra de Van Gogh para ilustrar a história das cartas que o pintor mandava para seu irmão, Theo.

Lady Bird – A Hora de Voar

Este é um filme de comédia dramática que aborda tanto os sonhos e desejos adolescentes quanto a relação turbulenta entre mãe e filha.

Christine “Lady Bird” McPherson (Saoirse Ronan) é uma jovem que quer, além de se aventurar pelo mundo, não ser igual a sua mãe. Amores, novas experiências e o desejo por despertar seu eu artístico movem Lady Bird durante o longa.

 Timothée Chalamet, de Me Chame Pelo Seu Nome, também está no elenco.

Uma Mulher Fantástica

Indicado ao Oscar 2018 de Melhor Filme Estrangeiro, Uma Mulher Fantástica é um retrato íntimo da vida desta mulher que é, de fato, fantástica.

O longa fascina o espectador, brincando com cores fortes em cenas dramáticas e tratando ao mesmo tempo da dor da perda com as dores que uma mulher trans enfrenta na sociedade. E emplacando esse papel, a atriz trans Daniela Vega entrega uma atuação maravilhosa e faz o filme ainda mais impactante.

Um dos filmes mais sensíveis e impactantes de 2017, com certeza vai fazer o público dos Oscars gritar “CHI CHI CHI LE LE LE! Viva Chile!” na noite de premiação.

Blade Runner 2049

Considerado um dos melhores filmes de ficção científica do ano (e talvez de todos os tempos), a sequência do filme de 1982 se sobressaiu entre as críticas, mas ainda assim é considerado muito longo.

K (Ryan Gosling) acaba encontrando um segredo antigo e enterrado que pode levar o restante da civilização ao caos. Suas descobertas o levam a uma busca para encontrar Rick Deckard (Harrison Ford), um blade runner que está desaparecido há 30 anos.

Leia nossa crítica

Crítica: Blade Runner 2049 é a continuação perfeita do clássico de 1982

https://www.youtube.com/watch?v=OEW3gbptBZg&feature=youtu.be

Baby Driver (Em Ritmo de Fuga)

Cenas de tiroteios, perseguição em alta velocidade e uma trilha sonora matadora. Se isso não for o suficiente para te fazer ver Baby Driver (Em Ritmo de Fuga), o diretor Edgar Wright também é responsável por Scott Pilgrim Contra o Mundo e a trilogia Cornetto.

Baby (Ansel Elgort) escuta música o tempo todo, principalmente quando ajuda ladrões a escaparem de assaltos em alta velocidade, sendo o motorista mais rápido sem medo do mundo do crime.

Com plano-sequência impecável e cenas de ação de tirar o fôlego, Baby Driver se sobressaiu aos lançamentos de filmes do ano. E, claro, com uma das melhores trilhas sonoras de 2017.

Get out! (Corra!)

Chris (Daniel Kaluuya) vai passar o final de semana com os pais de sua namorada. Eles parecem amigáveis, até o momento que se tornam amigáveis demais, juntamente com seu estranho grupo de amigos que se juntam para uma festa anual.

O thriller faz você roer os dedos do começo ao fim, e apesar da vontade de desviar os olhos da tela em alguns momentos, é difícil não ficar vidrado na tela.

Star Wars: Os Últimos Jedi

Por último e definitivamente não menos importante, o novo filme de Star Wars consegue seguir com o legado da franquia e maravilhar milhares de fãs que já estão acostumados com o universo fantástico de Luke e os outros jedi.

Continuando a história de Rey (Daisy Ridley) e a busca em transformar a protagonista em uma mestre jedi, o filme traz os personagens consagrados de volta para as telas, incluindo a última aparição nas telonas de Carrie Fisher, a eterna Princesa Leia.

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