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Petya Ransonware já recebeu mais de 10 mil dólares em “resgates”

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O “sequestro” de arquivos importantes de grandes empresas continua com os ataques do ransonware Petya

Muitas organizações na Europa e nos Estados Unidos foram prejudicadas por um ataque de ransomware conhecido como “Petya”. O software malicioso se espalhou por grandes empresas, incluindo o anunciante WPP, a empresa de alimentos Mondelez, a firma legal DLA Piper e a empresa dinamarquesa de transporte Maersk, levando PCs e dados a serem sequestrados.

Em maio, o ataque de sequestro e resgate WannaCry ou WannaCrypt afetou mais de 230.000 computadores em mais de 150 países, com a companhia de telefonia espanhola Telefónica e as ferrovias estatais alemãs entre os mais atingidos. Como o WannaCry, “Petya” se espalha rapidamente através de redes que usam o Microsoft Windows.

Segundo informações do site Franciskim que mantém um contador em tempo real da quantia de dinheiro já arrecadada pelos resgates do “Petya”, o ransonware já conseguiu mais de 10 mil dólares, ou cerca de 4 milhões de Bitcoins – a moeda digital.

Resgate digital

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O Petya ataca todo o disco rígido do computador e é mais complexo que o WannaCry.

O Ransomware é um tipo de malware que bloqueia o acesso a um computador ou seus dados e exige dinheiro para liberá-lo. Quando um computador está infectado, ele criptografa documentos e arquivos importantes e, em seguida, exige um resgate, tipicamente pago em Bitcoin, para liberar uma chave digital necessária para desbloquear os arquivos. Se as vítimas não tiverem um backup recente dos arquivos, eles devem pagar o resgate ou enfrentar a perda de todos os arquivos.

Mas por que o nome “Petya”?

O malware parece compartilhar uma quantidade significativa de código com uma peça antiga de ransomware que realmente se chamava Petya, mas nas horas após o início do surto, pesquisadores de segurança perceberam que “a semelhança superficial é bem profunda”. Os pesquisadores da Kaspersky Lab da Rússia derrubaram o malware NotPetya, e cada vez mais variáveis desse nome – Petna, Pneytna e assim por diante – começaram a se espalhar como resultado.

O “Petya” ransomware causou sérios danos em grandes empresas na Europa e nos Estados Unidos, incluindo a empresa de publicidade WPP, a empresa francesa de materiais de construção Saint-Gobain e as empresas russas de aço e petróleo Evraz e Rosneft. A empresa de alimentos Mondelez, a firma jurídica DLA Piper, a empresa dinamarquesa de transporte e transporte AP Moller-Maersk e Heritage Valley Health System, que administra hospitais e instalações de atendimento em Pittsburgh, também disse que seus sistemas foram atingidos pelo malware.

O que devemos fazer para se proteger de ataques?

Petya ransonware já recebeu mais de 10 mil dólares em "resgates". O "sequestro" de arquivos importantes de grandes empresas continua com os ataques do ransonware petya

Assim como o Petya e WannaCry, novos ataques de diferentes formas surgirão. De acordo com um estudo recente da empresa Robert Half, cerca de 93% dos líderes de tecnologia no Brasil acreditam que enfrentarão mais ameaças cibernéticas nos próximos cinco anos por falta de profissionais qualificados em segurança da informação.

E isso não poderia ser mais verdadeiro. Você concorda comigo que para proteger servidores, você precisaria saber invadir servidores? Este é o trabalho de um hacker profissional (não um criminoso, e sim um profissional preparado para conter ameaças).

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