A primeira informação deste post é também a mais importante: ele foi publicado direto da cabine de um Airbus A380 a cerca de 11 mil metros do chão.
Viajar de avião com acesso a internet até pouco tempo era impossível. Mas nos últimos anos, algumas empresas começaram a disponibilizar o serviço em determinadas rotas. Aproveitando uma viagem com o Airbus A380 no trecho Hong Kong – Dubai, testamos a conexão oferecida pela Emirates.
Nas primeiras 5 horas da viagem, o serviço não funcionou, possivelmente por conta da posição do satétite usado para enviar e receber os dados. Após algumas tentativas, consegui fazer a conexão quando o avião sobrevoava a cidade de Ajanta, na Índia.
A internet é cobrada. Para smartphones o custo é de US$ 2,75 (cerca de R$ 6,30) por 5 MB ou US$ 10 (cerca de R$ 23) para 30 MB. Já quando você usa o Wi-Fi do computador, os preços mudam: US$ 7,50 para 15 MB e US$ 20 para 100 MB de dados.
Ao escolher o plano, existe a opção de bloquear o serviço ao atingir o limite de dados ou pagar um valor extra a cada 100 KB utilizados.
Pra não ter surpresas, escolhi a opção de encerrar a conexão ao atingir o limite. Depois, basta fazer um breve cadastro e digitar as informações do cartão de crédito para liberar o acesso.
Assim que o serviço é ativado, uma tela no navegador indica a quantidade de dados utilizada. Decidi conectar meu smartphone em vez do notebook para aproveitar o Whatsapp.
No caso dos smartphones, a primeira dica é desabilitar a sincronização de dados em segundo plano. Assim, você não desperdiça seus preciosos MB com aplicativos que não estejam sendo usados ou com atualizações.
Para começar, decidi fazer alguns testes com o Facebook e o Instagram. Logo percebi que os dois apps iam torrar meu plano em poucos minutos. Por isso, olhei rapidamente minhas notificações e fechei os dois aplicativos (fui no gerenciador de aplicativos e escolhi a opção “forçar encerrar” para que não ficassem rodando em segundo plano).
Aproveitei também para fazer um teste com o Ookla Speedtest. Para download, a velocidade foi de 0,41 Mbps e para Upload 0,67 Mbps. Nada mal pra quem voava a 900 Km/h.
Em seguida, fiz uma atualização dos meus e-mails. Como era domingo no Brasil, não tinha muitas mensagens e consegui visualizar todas sem problemas.
Após checar as mensagens, passei a utilizar o Whatsapp para falar com os amigos. Fiquei mais de uma hora mandando mensagens e algumas fotos da cabine do avião e não gastei nem 10 MB. Ou seja, vale muito a pena!
Já havia tentado utilizar serviços semelhantes em outras companhias, sempre sem sucesso. Foi divertido ficar conectado no avião e espero que logo mais companhias ofereçam o serviço (se possível, de graça!).
Você já utilizou o serviço em outra companhia? Conte pra gente sua experiência!
Interessante, mesmo. Quando será que teremos A380s no Brasil?
Usei isso na US Airways no ano passado em dois trechos dentro dos EUA, no trecho internacional entre o Brasil e os EUA não havia o serviço.
Não cheguei a pagar pelo serviço, lembro que o preço não era nada agradável e não precisava tanto assim do serviço, então usei somente o gratuito que durava 15 minutos.
Lembro que a velocidade foi a contento e consegui fazer uns posts no Facebook para comentar com meus amigos que estava postando de dentro do avião em pleno voo.