Além de comemorar a marca de assinaturas, o Spotify também se tornou a startup mais valiosa do mundo
Até pouco tempo, a indústria fonográfica estava com o sinal de alerta ligado em função das novas possibilidades de compartilhamento de arquivos trazidas pela Internet. Se essa realidade chegou a assustar com o aparecimento do Napster e sucessores, o mesmo ambiente proporcionou o surgimento de novas formas de receita para o setor. Um bom exemplo disso é o Spotify que na última semana confirmou ao jornal The Telegraph ter ultrapassado a marca dos 100 milhões de assinantes mensais.
Além de atingir a marca histórica, o Spotify também se tornou a startup mais valiosa do mundo, ultrapassando o Skype. De acordo com o banco de investimentos GP Bullhound, a empresa sueca atualmente vale 8,5 bilhões de dólares. O anúncio acontece três meses após o serviço de streaming levantar 1 bilhão de dólares de investimentos. Lançado em 2008, o Spotify agora é o maior serviço de streaming de música do mundo e seu modelo de negócio revolucionou a indústria da música ao substituir os downloads por um serviço de assinatura mensal.
Apesar do crescimento das receitas, o Spotify observa com atenção o crescimento de outro serviço de streaming de música. O Apple Music aparece como um potencial concorrente de peso para a startup sueca. Com menos de um ano de existência, a plataforma da Apple já soma mais de 15 milhões de assinantes mensais, enquanto o Spotify tem um crescimento médio de 10 milhões de usuários por ano desde 2014.
De acordo com Alice Endres, analista de mercado da Enders Analysis, o cenário tende a ser positivo para o segmento. “O cenário para usuários freemium parece ficar cada vez mais desafiador, por isso a tendência que haja menos pessoas que façam essa opção“, afirmou. Segundo Enders, o crescimento de assinantes de serviços reforça essa ideia. “O aumento do número de assinaturas como vimos no Spotify é um índice muito positivo neste sentido” completou.
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