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Google não tem planos de continuar com a linha Nexus

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Em vez disso, a empresa passará a trabalhar com a linha Pixel, já com dois modelos de diferentes tamanhos mostrados no evento Made by Google

Na tarde dessa última quarta-feira (4/10), o Google anunciou sua nova linha de smartphones, mas que não são mais chamados de “Nexus“. Em vez disso, a empresa passará a trabalhar com a linha Pixel, já com dois modelos de diferentes tamanhos mostrados no evento Made by Google. Mais do que isso, aparentemente não veremos mais lançamentos da linha Nexus daqui para frente.

Google pixel, novo smartphone do google
Nada de Nexus daqui para frente.

Essa mudança ocorreu por dois motivos. Em primeiro lugar, o Google passará a produzir seus próprios modelos, em vez de produzi-los em parceria com outras empresas, como Samsung, LG e HTC. Isso significa também um posicionamento diferente em relação ao preço, já que agora ele está posicionado na mesma faixa de preço dos tops de linha convencionais nos Estados Unidos, a partir de US$ 650. Já os Nexus custavam entre US$ 380 e US$ 500.

E por que isso aconteceu?

Isso quer dizer que o Google abandonou o Nexus apenas para aumentar os preços? Não necessariamente, já que as parcerias para produzi-lo criavam uma dependência de outras empresas. Fabricando seus próprios modelos, o Google passa a ter mais controle sobre a integração entre hardware e software na linha Pixel, otimizando o Android para os chips produzidos pela Qualcomm, como o Snapdragon 821 presente em ambos indica.

De qualquer forma, o alto custo-benefício do Nexus parece ser coisa do passado. Agora a linha Pixel passa a concorrer diretamente com os modelos da Samsung, LG e até mesmo o iPhone em patamar de preço. Se por um lado o preço aumentou, isso pode indicar que o Google pode anunciá-los em mais países, como o Brasil (quem sabe?). O Google não lucrava com a venda dos aparelhos, e sim com os apps.

Agora, se o usuário buscar um aparelho com uma relação custo-benefício melhor, deve optar por marcas que são reconhecidas por isso, como ASUS, Huawei e Xiaomi. Infelizmente, porém, poucas delas (ou mesmo nenhuma) delas trabalha com o Android puro. Ou seja não recebem as atualizações para novas versões assim que estas são anunciadas pelo Google.

Fonte: Ars Technica

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