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Governo lança TaxiGov, o “Uber” para servidores públicos

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Aplicativo funcionará inicialmente apenas no Distrito Federal.

Em cada cidade onde a Uber opera, quem decide se o aplicativo de corridas é legal ou não é o prefeito, até que a Justiça comece a emitir liminares para permitir que motoristas circulem livremente, como acontece atualmente em Fortaleza, mas de que lado o Governo Federal está? Dos Taxistas ou da Uber? Nenhum dos dois.

Nesta segunda feira (13/02) um sistema de transporte terceirizado, chamado de TaxiGov, começou a funcionar no Distrito Federal e tem um diferencial: vai atender exclusivamente servidores públicos e colaboradores do Executivo Federal em exercício no Distrito Federal.

A página do serviço diz que ele é um sistema “inovador”, mas basta olhar para as telas do sistema que percebemos que o aplicativo funciona aos moldes do Uber. Para pedir um TaxiGov basta solicitar sua corrida, indicando o local de partida e destino no mapa, preencher seus dados (é necessário ter um número de Matrícula SIAPE) e aguardar seu carro chegar. Ele será identificado e no fim da corrida, será pedido que avalie o motorista. () Também é possível agendar corridas, assim como no Uber e Cabify.

Taxigov para android

Nesse estágio inicial, o serviço funcionará apenas para funcionários do Ministério do Planejamento, mas o plano é de expandir o TaxiGov para mais funcionários do governo federal em Brasília a partir de 20 de março. Com a adoção dessa ferramenta, o governo estima uma economia de R$ 20 milhões por ano, já que os carros oficiais do governo deixarão de ser usados para transportar funcionários.

O aplicativo está disponível para Android, iOS e Windows Phone e também é possível pedir o táxi pelo site ou na Central de Atendimento pelo telefone (61) 3003-0727. A empresa contratada para prestar o serviço foi a Shalom Ltda., que venceu a licitação finalizada em novembro de 2016, e caso a Uber, Cabify, Easy Taxi ou outra empresa tivesse entrado na disputa, poderia ter sido escolhida para prestar o serviço.

O que achou da iniciativa do governo? Comente.

Fonte: Ministério do Planejamento

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