Uma das expressões mais utilizadas do ano passado, graças às eleições norte-americanas, o “fake news“ pode estar com os dias contados. O Google acaba de anunciar que a sua verificação de fatos está disponível ao redor do mundo para todos que queiram uma segunda opinião de o que é notícia e o que é balela.
Aqui no Brasil, a função já havia sido lançada, mas é sempre hora de retomar este assunto e ver o que melhorou até agora.
Longe do Google de querer dizer qual é a verdade suprema, mas a intenção da empresa é permitir que certos editores façam uma garimpada no mundo das milhares de postagens diárias na internet. Com isso, não importa a visão política da pessoa ou o que ela acha, mas o que de fato aconteceu: “Morreram 70 pessoas no lugar X”, fato. (https://expo.aspe.org) Não morreram nem 5, nem 2000. É nesse estilo.
O Google já toma alguns esforços para garantir que sites relevantes apareçam em primeiro. Quando pesquisamos uma notícia como “guerra na Síria”, as primeiras publicações são do grupo Globo, BBC, Folha de São Paulo, Estadão e por aí vai. A chance do usuário de encontrar algo o mais próximo possível da verdade é mais provável.
“[O Fact Check] não estará disponível em todo resultado de pesquisa, e terá vezes que diferentes editores checarão a mesma informação, mas chegarão em conclusões diferentes. A verificação de fatos não é do Google, mas sim apresentadas por pessoas que podem fazer esse julgamento. Mesmo que conclusões diferentes possam ser apresentadas, nós acreditamos que será útil para as pessoas entenderem o que está acontecendo e o consenso entre um objeto em particular e ter informações claras que ambas as histórias confirmem.”
Como usar a verificação de fatos e quem está fazendo isso por você?
Para editores serem incluídos para ajudar com a verificação de fatos, eles precisam estar usando o ClaimReview, da Schema.org. Mas não é tão simples assim, é preciso apresentar toda uma documentação. Outra possibilidade é usar o widget Share the Facts, feito pela Duke University Reporters Lab and Jigsaw.
Apenas editores que são algoritmicamente determinados têm a autoridade de qualificar e incluir uma informação. Finalmente, o conteúdo tem que estar de acordo com os critérios de verificação de fatos do Google News. É possível saber mais na página de informações gerais do GNews.
Se um editor ou fato verificado não estiverem de acordo com o que o Google diz, a empresa pode ignorar a marcação de notícia verdadeira de um site.
A verificação de fatos está sendo lançada mundialmente em diversos idiomas. E você? Está com os fatos verificados em dia? Deixe o seu comentário para nós aqui embaixo!
