Ibm fala sobre avanços da watsonx, plataforma de ai para empresas. Empresa mostrou resultados da bia, assistente pessoal do bradesco, e comentou sobre como a inteligência artificial já ajuda empresas parceiras

IBM fala sobre avanços da WatsonX, plataforma de AI para empresas

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Empresa mostrou resultados da BIA, assistente pessoal do Bradesco, e comentou sobre como a inteligência artificial já ajuda empresas parceiras

Durante evento fechado para jornalistas, a IBM falou sobre a importância das inteligências artificiais generativas (também chamadas de GenAI) e como ela tem ajudado empresas de diversos mercados. Em específico, a WatsonX foi utilizada em diversos casos de sucesso e inclusive pelo Bradesco, para desenvolver a assistente pessoal BIA. Veja todos os detalhes agora mesmo.

IBM tem ajudado empresas a entrar no mundo de AI

Empresas que antes eram solicitadas para ajuda de hardware agora estão sendo contratadas para também aplicação da inteligência artificial em diversos processos. Caso você ainda não saiba, uma IA generativa pode ser utilizada em diversas situações, como realizar uma introdução e até mesmo atendimentos completos sem a necessidade de um operador humano.

Marcelo braga, presidente e líder de technology da ibm brasil
Marcelo Braga, presidente e líder de Technology da IBM Brasil (Foto: Divulgação)

O potencial das IAs generativas é enorme para transformar empresas e negócios, mas também traz desafios.

Marcelo Braga, presidente e líder de Technology da IBM Brasil

Um dos exemplos de maior sucesso é a BIA, assistente pessoal para clientes do Bradesco. Ela é baseada na plataforma WatsonX e, anteriormente, era apenas um chatbot simples. Hoje em dia, conforme a IBM realiza aprimoramentos, a BIA está cada vez mais inteligente, ajudando o usuário a confirmar informações bancárias e até fazer um Pix a pedido dele. Uma das mudanças mais significativas é que é possível falar com a BIA via voz ou via texto.

A segurança também é um ponto importante do aplicativo: em parceria com o Bradesco, a IBM consegue identificar o padrão de uso do usuário e, em possíveis fraudes e situações suspeitas, evita problemas que podem não ser resolvidos tão cedo.

O que a WatsonX pode fazer?

Mais do que ajudar empresas a implementarem inteligência artificial em sua rotina, a plataforma pode analisar dados para a tomada de decisão e também mostrar dados de forma transparente para que o gerenciamento seja feito de forma completa e sem erros. Eles se dividem em duas partes: WatsonX.data e WatsonX.governance. Veja detalhes sobre cada uma delas agora mesmo.

WatsonX.data

Voltado para empresas que possuem muitos dados a serem estruturados, a IBM oferece o WatsonX.data para otimizar cargas de trabalho com mecanismos de consulta adequados à finalidade.

A empresa afirma que será possível reduzir custos de análise por meio da computação e também realizar armazenamentos econômicos que diminuem o tempo para tudo estar pronto para a tomada de decisão. O uso de IA generativa também está aqui: por meio dos dados das empresas, é possível que os dados sejam exibidos de forma simplificada. A inteligência artificial também consegue explorar, aumentar e enriquecer dados de forma natural e fácil compreensão.

Explicação de processos do watsonx. Data
Inteligência artificial consegue analisar dados de forma completa (Foto: Divulgação)

O WatsonX.data ajuda no compartilhamento: é possível enviar os dados para painéis como Parquet, Avro e Apache ORC para que, quando necessário, tudo fique disponível em uma única cópia para uso em vários mecanismos de consulta. Por fim, a variação da plataforma de AI da IBM conta com um console integrado que permite visualização facilitada de dados.

WatsonX.governance

A variante focada em governança também usa AI para gerar um melhor dia a dia. Mas, neste caso, a empresa disponibiliza uma ferramenta para que o uso de inteligência artificial seja o melhor possível. Você deve estar se perguntando como isso é feito. A empresa explica que ela realiza a automação, consegue realizar a consolidação de várias ferramentas e também documenta a origem de conjuntos de dados, modelos, metadados associados e pipelines.

Explicação de processos do watsonx. Governace
Ferramenta da IBM analisa uso de inteligência artificial em empresas para aprimoramento contínuo (Foto: Divulgação)

O WatsonX.governance também consegue detectar possíveis problemas do modelo de linguagem para que uma necessidade de retreinamento. A auditoria não foi esquecida: a IBM garante o uso de proteções e validação para habilitar modelos justos e transparentes. Leis serão levadas em conta para que, quando as vistorias serem realizadas, tudo esteja dentro dos conformes.

O maior foco desta variante está na otimização da lucratividade por meio da IA: a empresa mostrou em seu evento que ela consegue implementar processos de aprovação justos e transparentes, livres de preconceitos. Também será possível fornecer fatos de modelo documentados automatizados para apoiar as decisões de crédito dos gestores.

Gestores enfrentam desafios ligados à gestão de dados nas empresas

O evento foi finalizado com a divulgação dos dados da pesquisa IBM Institute for Business Value, ‘CEO decision making in the age of AI, Act with intention‘. De uma forma geral, ele mostra como os gestores de empresas da atualidade estão cuidando da gestão de dados em meio às novidades de inteligência artificial.

Foi possível saber que os CEOs brasileiros enfrentam desafios relacionados à gestão de dados das suas companhias, incluindo cálculos pouco claros (44%) e a dificuldade de identificar insights significativos desses dados (41%) – ambos resultados acima da média global. Além disso, 71% dos entrevistados no País acreditam que eliminar a distância entre os dados e os tomadores de decisão é mais importante do que alterar onde as decisões ocorrem.

Uso de ais generativas em empresas
CEOs já estão aproveitando benefícios de IA nas empresas e possuem planos para o futuro (Foto: Shutterstock)

Todos os entrevistados pela IBM também confirmam que a importância dos dados é o item mais relevante na padronização de processos, sendo a resposta de 44% dos CEOs brasileiros. A promoção de uma cultura orientada por dados ou data driven (40%) e geração de melhorias nas plataformas de dados (39%) também foram citadas por quem participou da entrevista, sendo a porcentagem brasileira considerada acima da média global.

O estudo também mostrou que 76% dos CEOs brasileiros confiam nos dados operacionais internos para a tomada de decisões estratégicas para as empresas. A inteligência artificial chega para causar uma verdadeira mudança no dia a das empresas brasileira. Isso porque 60% dos entrevistados consideram a computação em nuvem como um pilar importante para a conquista de altos resultados nos últimos anos. Além disso, o uso de AI dentro das empresas incluindo as IAs Generativas é importante para 56% de quem participou da pesquisa.

Hoje, pensando em uma jornada de IA generativa para negócios, vale dizer que já é possível se conectar aos dados em minutos, obter insights confiáveis de forma rápida e ainda reduzir custos de armazenamento. Portanto, estamos presenciando esta capacidade de gerir e extrair insights significativos dos dados se tornar muito mais eficiente.

Marco Kalil, líder de IBM Consulting no Brasil. 

65% dos CEOs também afirmam já ter um plano claro de uso de inteligência artificial avançada em suas empresas nos próximos cinco anos.

Líderes corporativos de todo o mundo estão aproveitando a onda da IA generativa, e a América Latina não é exceção. É por isso que a modernização da tecnologia continua sendo uma prioridade para os CEOs da região, pois metade deles está apostando na IA como um facilitador essencial para entregar resultados. No entanto, as organizações ainda enfrentam obstáculos significativos quando se trata de implementar a IA, e estamos vendo os CEOs confiarem cada vez mais em seus líderes de tecnologia como tomadores de decisões estratégicas.

Marco Kalil, líder de IBM Consulting no Brasil. 

Veja outros detalhes do estudo:

  • Mais da metade dos CEOs brasileiros (53%) identifica a modernização tecnológica como sua principal prioridade de negócios, seguida pela segurança cibernética e privacidade de dados (49%), além da produtividade (44%);
  • Quando perguntados sobre quais executivos C-level tomarão as decisões mais cruciais nos próximos três anos, os CEOs brasileiros colocaram os COOs (63%) e os CFOs (49%) no topo da lista;
  • Sustentabilidade ambiental (43%), cibersegurança e privacidade de dados (33%) e modernização tecnológica (28%) são apontados como os maiores desafios para as companhias brasileiras no próximo triênio.  
  • A influência dos líderes de tecnologia nas tomadas de decisão está crescendo: 34% dos CEOs brasileiros apontam os CIOs (acima dos 19% de um ano atrás) e 27% apontam os diretores de tecnologia ou diretores digitais como aqueles que tomam as decisões mais importantes em suas organizações.

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