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Quase 11 anos. Esse é o tempo que separa Diablo III e Diablo IV, somente um ano a menos do que a distância entre o segundo e terceiro jogo da franquia. Curiosamente, eu estava lá no lançamento do terceiro jogo, e lembro bem da certa “decepção” que foi sua recepção inicial – seja por decisões da Blizzard na época ou mesmo expectativas não concluídas quando comparadas ao que os fãs estavam aguardando após tanta espera.
Foi com essa lembrança um tanto pesada que comecei a jogar o beta aberto de Diablo IV no acesso antecipado. E, nele, eu tive uma das sensações mais incríveis que já pude experimentar em um videogame: redescobrir meu amor por algo tão antigo.
Confira as impressões iniciais do Showmetech a seguir:
Um mundo muito mais macabro que o de 2012
No beta aberto de Diablo IV, os jogadores têm acesso ao prólogo e Ato 1 do jogo, com as classes disponíveis nele (Barbarian, Rogue e Sorcerer) podendo ser levadas até o nível 25. Como amante das artes arcanas, escolhi o Sorcerer e logo já me vi nos campos gélidos de Fractured Peaks explorando as várias montanhas e calabouços.
O que achei muito curioso, sinceramente, é como o jogo em sua apresentação tem uma estrutura muito mais gótica e sombria que Diablo III, algo que pode ser um resultado tanto dos gráficos estarem utilizando menos filtros cel-shaded como também uma estruturação narrativa com maior foco em violência.
Cito, especificamente, a segunda CGI, após completar a primeira quest mais longa do Beta, em que participantes de um culto acabam sendo dominados por Lilith e em uma sequência extremamente sanguinolenta, assassinam uns aos outros. É impressionante e passa bem o tom que, particularmente, senti falta em Diablo III, algo assustador e que mostra que a horda de demônios é muito mais caótica e nefasta do que somente existir para serem inimigos dizimados pelo loot.
As criaturas que enfrentamos também tem um visual muito mais maligno do que o visto no último jogo da franquia, com pedaços de carne faltando expondo esqueleto e músculos, além de suas movimentações estarem mais vivas e assustadoras, com chefes de calabouços, em específico, se mostrando extremamente velozes e com animações que os deixam cheios de personalidade, por mais comuns que eles sejam conforme avançamos pelo ato 1.
Contemplem o mago
Na jogabilidade em si, os padrões clássicos esperados da franquia estão presentes, mas com pequenas mudanças que tornam o jogo uma experiência impressionante em 2023: as poções de recuperação de vida, por exemplo, não ocupam espaço no inventário, com o jogador podendo carregar quatro delas que podem ser recarregadas a partir de poços espalhados pelo mundo ou itens deixados por monstros ao serem mortos.
E, com o loot sendo uma das características mais marcantes de Diablo, é claro que ele está presente em doses cavalares aqui, de forma extremamente divertida. Matar inimigos repetidos não se mostra um trabalho irritante, principalmente pelos itens que eles podem deixar, e a jogabilidade com o Sorcerer, sempre minha classe favorita, é engajante o suficiente para tornar um loop de gameplay que poderia ser repetitivo uma experiência bem impressionante.
Jogando até o lv. 10, pude perceber também como o sistema de árvore de habilidades está interessante e extenso – lembrando muito mais o que tínhamos em Diablo II do que no III, e sendo bem curioso de explorar. Aumentar minha flecha de fogo, por exemplo, pode abrir o caminho para habilidades relacionadas a chamas, enquanto a de gelo é muito mais sobre paralisar inimigos com baixas temperaturas.
É fácil ver, através disso, como cada mago de cada jogador poderá ser completamente diferente, com diferentes investimentos em suas habilidades e diferentes armaduras e armas, criando uma variedade gigantesca de personagens que poderão criar, por sua vez, uma variedade enorme em PvP e mesmo nos desafios mais complicados jogo – sinceramente, não há como não ficar empolgado com tudo isso.
Uma primeira impressão genial
Não há como, após ter experimentado Diablo IV, não ficar empolgado com o jogo final que sai em junho. A Blizzard parece ter aprendido com absolutamente tudo que foi criticado no título anterior, e podemos ver uma experiência única e ao mesmo tempo nostálgica, ao pensar em Diablo II, que conquistará tantos novos fãs quanto veteranos da franquia.
Claro que o beta conta com alguns pequenos bugs e problemas de tradução, mas é o esperado de uma versão de teste. Quando o jogo definitivo for realmente lançado em junho, é esperado que essas questões estejam resolvidas, e a nova aventura pelo mundo de Santuário seja uma das melhores experiências de videogames do ano.
Diablo IV sai em 6 de junho de 2023 para PS5, Xbox Series X/S e, obviamente, PC.
Veja também
REVIEW: Diablo Immortal é jogo decente recheado de polêmicas indecentes
Revisão do texto feita por: Pedro Bomfim (23/03/23)
Diablo IV - Beta Aberto
Diablo IV - Beta Aberto-
Jogabilidade10/10 Excelente
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Performance9/10 Incrível
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Narrativa8/10 Ótimo
Errou feio. No beta aberto todas as classes estão disponíveis.
Não no primeiro Beta aberto. As classes estão todas disponíveis no segundo beta. 😉 O autor está certo.
Ficou explícito que o autor não jogou Diablo III pra valer , pois não houve alguma referência, exceto por falar que o jogo tem só loot, loot e loot(no modo aventura sim, é assim, mas o campanha é idêntico a todos jogos da franquia).
O autor se referiu a mecânica de ter as potions separadas como inovadora, porém ela existia desde o 3, na verdade ela foi até aprimorada, já que agora você pode ir aumentando a quantidade de potions, não apenas 1, como no 3, que na verdade era infinito, mas tinha cooldown para reutilização.
Em relação a skilltree, houve uma aproximação maior com path of exile que com os outros jogos da série, tal como a jogabilidade, que senti mais fluída.
Enfim, péssimo Review, acertando apenas em dizer que é um ótimo jogo, no ato 1 já tivemos alguns plot-twists bem cabulosos, porém vai a pergunta de um milhão de dólares: Vale a pena pagar R$350,00 em um jogo que pode ser que nem o 3, que na primeira versão teve só o modo campanha, depois colocando dois dlc’s com modo aventura e exploração e lançando um personagem em cada uma delas? Fica aí a reflexão…
Quem quiser me add no battle.net meu Nick é Caduviski , adoro jogar!
Joguei de mago tbm, tanto o beta fechado quanto o aberto, não sei se vão reiniciar as classes(espero que não, minha build tá irada), nesse últimos dois finais de semana tive um experiência incrível, jogo no SS, e tá rodando liso, gráficos incríveis na tv 4k com HDR, e fazia anos que não passava mais de 16 horas jogando um game, sem sentir vontade de parar, e só parava pq era obrigado pela minha esposa, com toda certeza, se eles manterem esse padrão Diablo lV, vai ser muito maior que seus antecessores, inclusive o ll, esse jogo tá incrível o ” puro suco” dos RPG(Até o momento né!)!