Sim, é isso mesmo que você leu no título, mas vamos com calma para entender essa história direito. O material se chama polímero com memória de forma, ele pode ser deformado e, com aplicação de calor, voltar ao seu formato original. A ideia, já patenteada pela Motorola, é produzir telas de smartphones com essa tecnologia.
Os aparelhos contariam com um software para identificar quando houvesse dano e pedir autorização para o reparo. O usuário, então, seria solicitado para delimitar o local machucado. A partir daí a área seria esquentada, fazendo com que a tela voltasse ao seu original. Durante esse processo o celular não poderia ser usado.Segundo o texto da própria patente, a tecnologia irá “reverter pelo menos algumas deformações” e mesmo assim é provável que não chegue a um reparo de 100%, afinal de contas não estamos falando de mágica. Se você fizer um estrago grande, caro leitor, não vai ter calor que conserte, o que não faz da proposta menos interessante.
Tela com “fator de cura” seria a próxima grande novidade do mercado
A busca pela tela com “fator de cura” não é uma novidade e muito menos uma exclusividade da Motorola. Cientistas já vêm trabalhando com polímeros por algum tempo e adaptando suas funções. Um exemplo é o LG G Flex, lançado em 2013, que tinha um acabamento similar de autorregeneração na parte de trás.
A Motorola conta, desde 2015, com um smartphone que promete ser inquebrável, o Moto X Force. A tecnologia ShatterShield também será característica do novo membro da família Z, o Moto Z2 Force, já anunciado nos Estados Unidos.
Ainda não temos previsão para quando veremos as telas autorregeneráveis no mercado, portanto só nos resta esperar e cuidar com carinho das nossas telas atuais.
Para mais informações sobre as telas que se curam sozinhas da Motorola, fique ligado no Showmetech!
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