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Review: CyanogenMod 10.1 (com Android 4.2) para Galaxy SII

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A versão 4.2 do Android (que continua sendo Jelly Bean), foi lançada em novembro junto com o Nexus 4. Desenvolvedores da CyanogenMod não perderam tempo em incorporar a nova versão do sistema operacional do robozinho verde na ROM alternativa mais famosa do mundo. Como o codinome da versão continua sendo Jelly Bean, a equipe optou por não mudar a numeração geral da ROM e acrescentou o .1 no fim – CyanogenMod 10.1. O Nome ajuda a evitar confusões futuras.

Versão do android

A versão 4.2 do Android (que continua sendo Jelly Bean), foi lançada em novembro junto com o Nexus 4. Desenvolvedores da CyanogenMod não perderam tempo em incorporar a nova versão do sistema operacional do robozinho verde na ROM alternativa mais famosa do mundo.

Como o codinome da versão continua sendo Jelly Bean, a equipe optou por não mudar a numeração geral da ROM e acrescentou o .1 no fim – CyanogenMod 10.1. O Nome ajuda a evitar confusões futuras.

As mudanças da CM10.1 são muito mais sutis em relação a versão anterior do que na comparação da CM10 para a CM9. Confira uma rápida análise dessas novidades:

Nota: a versão considerada nessa análise é a última build Nightly (versão de testes da ROM que é lançada com frequência diária, corrigindo bugs e acrescentando recursos), levando em consideração que a CyanogenMod sempre continua em desenvolvimento.

 

Barra de notificações e a nova barra de configurações rápidas:

Com a criação da barra de configurações rápidas, a barra de notificações ficou mais bonita e ganhou mais espaço. As notificações ficaram levemente melhores que as da versão anterior, um pouco mais polidas e agora podem expandidas e recolhidas com um dedo apenas, tornando o movimento mais prático.

Notification bar

A nova barra de configurações rápidas é uma das melhores novidades pra mim: para ativá-la, basta clicar no ícone ao lado da data da barra de notificações ou arrastar para a esquerda ou direita o traço que fica logo abaixo do nome da sua operadora.

Nela, é possível selecionar uma série de blocos de configurações para acesso rápido, além de exibir sua foto e nome de usuário da conta Google. O diferencial aqui, é que alguns desses blocos são dinâmicos e personalizáveis, como o de bloqueio de tela. Você pode selecionar previamente os segundos e minutos limites que aparecerão a cada toque. No meu caso, 15 segundos (para uso diário) e 5 minutos (que ativo quando estou lendo algo).

Quick settings

 

Música e multimídia:

O player de música nativo continua sendo o Apollo (que melhorou bastante desde sua versão anterior), mas não resisto a utilizar o Google Play Music – agora disponível para download no Brasil, mesmo sem a funcionalidade de colocar as músicas na nuvem. Apesar disso, ele tem um visual que combina mais com a interface Holo escura do que o Apollo.

Outra função interessante do Android 4.2 é o alerta de “volume potencialmente prejudicial”, que é ativado se durante o uso do fone de ouvido, quando o volume é alterado para níveis muito altos. Uma tela de alerta aparece e você pode decidir o que fazer. Uma função especialmente útil para quem costuma ter MP3 com nivelamento de volume diferente.

Alerta de volume.

No quesito vídeos, os formatos mais comuns rodam sem problemas. Vídeos MP4 em FullHD rodam sem engasgos. O único problema grave é no aplicativo do Netflix: ele não carrega os programas de TV no aparelho. Isso é um bug grave e conhecido no Android 4.2. A solução está diretamente relacionada a liberação dos códigos-fonte que habilitam o Project Butter no Exynos 4 (o processador do aparelho), e que a Samsung insiste em guardar pra si própria (pelo menos até o lançamento da atualização oficial do Jelly Bean). É importante salientar que o bug ocorre apenas no Netflix. Outros aplicativos de streaming funcionam perfeitamente.

 

Rede e Internet:

Os sinais de telefonia, rede 3G e WiFi não apresentaram quedas significativas durante o uso. Tudo funcionando de acordo. A função de controle de uso de dados 3G continua presente e funcionando, mostrando quais aplicativos transferem mais dados.

As funções de Thethering (que transforma o aparelho em roteador WiFi) e de Modem 3G via USB são particularmente úteis em momentos quem que você precisa de conexão web e não existe rede cabeada disponível por perto.

O navegador nativo do Android é praticamente igual ao da versão antecessora da ROM. Não notei diferenças significativas. Provavelmente ocorreu o mesmo de sempre: melhorias no desempenho e correções de bugs. O Google Chrome Beta funcionou surpreendentemente bem, me fazendo torná-lo meu navegador padrão (as funções de sincronização são incríveis – e você deveria testá-lo!).

 

Ah, o aplicativo da câmera…

O aplicativo de câmera é o mais dinâmico e completo que já usei.

Todas as configurações ficaram num botão circular no canto inferior direito. Ao tocá-lo, surgem opções de flash, balanço de branco, modo de cena e um atalho para configurações mais complexas, como modo de foco, ISO e qualidade do JPEG.

Existe ainda a opção de fotografar apertando o botão power. Extremamente útil para se tirar uma boa foto, sem as tremedeiras de segurar o aparelho numa posição desconfortável e tocar a tela. O touch-to-focus está ainda melhor que na CM10 e as fotos no geral acabam ficando melhores. O aparelho continua gravando vídeos em FullHD (1080p) sem problemas.

Aplicativo de câmera

O modo PhotoSphere não está disponível pelo simples motivo de não ter o código fonte aberto, se limitando apenas a linha de aparelhos Nexus.

 

Widgets na lockscreen:

Agora é possível inserir widgets na lockscreen. A ideia é interessante, mas na prática não funciona muito bem. Seria perfeito se não fosse preciso “minimizar” os widgets para desbloquear a tela. Não usarei este recurso enquanto não aprimorarem a forma de usar.

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Teclado nativo:

O teclado nativo é um show a parte. Provavelmente muitos de vocês usam Swype ou Swiftkey, mas para usuários novatos no mundo Android, o teclado nativo torna a experiência muito mais agradável. A predição de texto é melhor do que o de costume e o modo de digitação “deslize-para-escrever” (popularmente chamado de Modo Swype), funciona perfeitamente.

Teclado nativo

 

Relógio:

Outra novidade super bem vinda: o aplicativo de relógio agora centraliza contador regressivo, cronômetro e despertador. Tudo usando o belíssimo estilo da interface Holo.

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Relógio

 

Desempenho:

O Project Butter ainda não está funcional na CyanogenMod, já que a Samsung ainda não disponibilizou o código fonte relacionado ao processador necessário para que os desenvolvedores possam habilitá-lo, mas a fluidez é impressionante. Aplicativos pesados, como jogos de qualidade gráfica alta, rodam sem problemas, como na versão anterior.

O multitarefa foi refinado: os aplicativos se alternam de forma mais suave que na CM10. Talvez, por causa da nova animação implementada que é extremamente agradável aos olhos.

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As animações gerais são mais fluidas do que nas versões anteriores e faz seu smartphone ter um ar de “leveza” durante o uso.

 

Duração de bateria:

O tempo de duração da bateria é normal. Talvez o consumo seja um pouco menor comparação com a CyanogenMod 10, mas varia de usuário para usuário. O brilho automático (função que ajuda a poupar energia) tem resposta melhor que na versão 10 da CyanogenMod. Em ambientes claros, o aumento do brilho da tela é instantâneo (e a diminuição em ambientes escuros, também).

 

Conclusão:

Definitivamente, a CyanogenMod 10.1 é superior a versão anterior. Seja por reflexo do Android 4.2 ou seja pelos aprimoramentos no código fonte que a equipe de desenvolvedores fez e continua fazendo. Se você já usa a CyanogenMod 10, não há motivos para não atualizar. Siga a risca os tutoriais de instalação e faça sempre backup dos seus dados para evitar surpresas caso algo ocorra algum problema no processo.

 

Confira o tópico no XDA Developers para instruções de instalação e download da ROM.

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