A competição XPRIZE anunciou um novo desafio essa semana. O objetivo é a criação de um robô “humano” que possa ser controlado remotamente em diversas habilidades. São US$ 10 milhões em jogo em uma disputa de diversas equipes, em que a vencedora será anunciada em janeiro de 2021. Quem sabe na segunda década do século XXI você esteja sendo atendido por um médico-robô controlado por um especialista.
ANA Avatar XPRIZE
Caso você tenha se interessado pela competição e deseja inscrever sua equipe, saiba que as inscrições começam dia 15 de junho. Até lá, estude quais são os requerimentos do robô que a XPRIZE quer.
A equipe vencedora precisa demonstrar um “avatar robótico” que possa ser operado facilmente por qualquer pessoa. O robô precisa ser apto para realizar uma série diversificada de tarefas, simples e complexas. (Xanax) É necessário que tenha alcance de controle a pelo menos 100 quilômetros de distância.
Uma máquina com tais habilidades seria útil, por exemplo, para entrar em um prédio em desabamento e salvar pessoas. Poderia também ser usado em hospitais, dando ao paciente a experiência de que a pessoa que controla o robô está com ela. A empresa aérea japonesa All Nippon Airways (ANA) também está bastante interessada no avatar e suas habilidades, por isso é a maior particionadora da competição (ANA Avata XPRIZE). Podemos entender melhor o objetivo pela fala do fundador do XPRIZE, Peter H. Diamandis:
O ANA Avatar XPRIZE pode permitir a criação de uma audaciosa alternativa que contornaria essas limitações, permitindo-nos ser mais rapidamente e eficientemente distribuir as habilidades e serviços de especialistas para locais distantes, onde são necessários, assim preencheremos a lacuna entre distância, tempo e culturas.
Uma ideia que vai dar certo?
A XPRIZE quer um robô que possa ser utilizado por qualquer pessoa, seja ela bombeira, médica, engenheira e etc. A questão que pode ser levantada agora é se não parece um projeto ambicioso demais, retirado de obras de ficção científica.
Diamandis comenta: “Estamos sempre procurando o momento certo para acelerar certas tecnologias e formar times unidos para realmente tornar possível esses novos empreendimentos”
Já houve outras competição da XPRIZE tão futuristas quanto. Em uma, o objetivo era fabricar um foguete privado para viajar à Lua. Todas as equipes falharam. A outra era criar uma versão do tricorder, ferramenta usada no mundo de Star Trek. A equipe vencedora fez uma versão melhor que a da série.
Diamandis acredita tanto nos resultados da disputa que comenta um “potencial para ser tão grande ou maior que empresas como Uber”. Você também espera que em 2021 alguma equipe consiga criar um versátil robô avatar para controlar a longa distância?
