Mercado de pcs placa mãe processador

Mercado de PCs volta a crescer no Brasil após um ano e meio de queda

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O Mercado de PCs, desktop e notebooks, voltou a crescer no Brasil depois de um ano e meio de queda nas vendas de acordo com estudo da IDC

 

Mercado de pcs volta a crescer, na imagem uma placa mãe e processador

De acordo com um estudo feito pela IDC Brasil, o brasileiro voltou a se interessar novamente por computadores após um ano e meio de queda de vendas no mercado de PCs.

Durante os meses de abril, maio e junho foram comercializados 1.182 milhão de equipamentos. Número é 28% menor do que o mesmo período de 2015 mas 13% maior em relação ao primeiro trimestre deste ano.

O estudo IDC Brazil PCs Tracker Q4, realizado pela IDC Brasil, indica que o segundo trimestre de 2016 foi muito positivo para o mercado brasileiros de PCs. Foram vendidos 1.182 milhão de computadores, número que é 13% maior em relação ao primeiro trimestre.

Deste total, 436 mil foram desktops (crescimento de 10%) e 746 mil foram notebooks (aumento de 15%), sendo 382 mil comercializados para o mercado corporativo (crescimento de 14%) e 800 mil para o consumidor final (aumento de 12%).

Notebooks estão em alta novamente
Notebooks estão em alta novamente

“Depois de um ano e meio em baixa, o mercado de PCs voltou a crescer no segundo trimestre de 2016. O principal fator para isso foi a estabilidade do dólar, já que a grande maioria dos componentes dos equipamentos é importada”, avalia Pedro Hagge, analista de pesquisa da IDC Brasil.

De acordo com dados da pesquisa, durante o período, os preços dos computadores diminuíram em média R$ 333. “O ticket médio no primeiro trimestre era de R$ 2782 e no segundo passou para R$ 2449. Com a melhora no preço e com a necessidade de repor estoques, houve uma retomada forte nas vendas do varejo. Além disso, os fabricantes puderam oferecer melhores margens de preços e as negociações foram mais interessantes”, completa o analista.

Na comparação com os meses de abril, maio e junho de 2015, quando foram vendidos 1.637 milhão de computadores, o mercado total apontou queda de 28%.

Em relação aos notebooks, a queda também foi de 28%, e aos desktops, de 27%. “Os computadores ainda são indispensáveis para produção de conteúdo, mas para consumo de conteúdo têm fortes concorrentes como smartphones, TVs e tablets. No segmento corporativo, o baixo investimento em PCs está atrelado ao desemprego”, analisa Hagge.

O futuro do mercado de PCs está garantido

Para 2016, a IDC estima que sejam comercializados 4.6 milhões de computadores, ou seja, 31% a menos do que em 2015. “De agora até o fim do ano, o mercado deve ficar estável. Para 2017, nossa previsão é de que o mercado cresça 5%”, finaliza o analista da IDC.

Também acredito que a procura por computadores para jogos, os chamados PCs Gamer, tenham aquecido o mercado. Várias empresas têm investido no Brasil e este mercado está sendo fortemente estimulado pela eterna briga “PC x Consoles”, além do barateamento das peças para montar desktops voltados à esse fim.

Com essa tendência em alta, o mercado só tende à crescer ainda mais, contrariando a previsão de que o desktop morreria dado o sucesso do mobile.

 

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