Relatório de ia aponta para sinais extraterrestres em detecção inédita. A nova tecnologia chamada "aprendizado semi-supervisionado" identificou esses possíveis sinais extraterrestres. Veja o que especialistas falam sobre o assunto.

Relatório de IA aponta para sinais extraterrestres em detecção inédita

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A nova tecnologia chamada “aprendizado semi-supervisionado” identificou esses possíveis sinais extraterrestres. Veja o que especialistas falam sobre o assunto.

Há algumas centenas de anos — ou quem sabe até milhares — o ser humano tentou encontrar rastros de sinais extraterrestres, que geralmente acontece após algum evento inexplicável atrair nossa atenção. Nessa semana um telescópio que conta com Inteligência Artificial apontou para esses possíveis sinais, incluindo a quantidade de vezes que houve essa captura: oito vezes. Será mesmo que nossa tecnologia está conseguindo alcançar esse tipo de descoberta?

Alienígenas à vista?

Usando um novo algoritmo de aprendizado de máquina, cientistas conseguiram captar ao que parecem ser oito sinais extraterrestres. O estudo foi apresentado numa pesquisa publicada no dia 30 de janeiro, na revista Nature Astronomy. Com muita responsabilidade o veículo não afirma ter encontrado, de fato, provas de que realmente existam alienígenas. Houve ainda uma busca a fim de acompanhar tais sinais detectados, mas não conseguiram nada em retorno. A novidade foi surpreendente e acabou animando a equipe, que agora acredita que a utilização da Inteligência Artificial pode ser promissora nessa área.

Relatório de ia aponta para sinais extraterrestres em detecção inédita
“Nossa nova técnica combinada com a próxima geração de telescópios, esperamos que o aprendizado de máquina possa nos levar da busca de centenas de estrelas à busca de milhões”, afirma Peter Ma, estudante na Universidade de Toronto, responsável pelo método aprendizado semi-supervisionado. Imagem: Twitter

Essa nova técnica utiliza o que o autor responsável, Peter Ma, estudante na Universidade de Toronto, chama de “aprendizado semi-supervisionado“. O aprendizado de máquina pode ser supervisionado usando dados identificados por humanos de uma maneira que fica mais fácil para o algoritmo conseguir realizar previsões, ou de maneira não supervisionada, escolhendo padrões de grandes conjuntos de dados aleatoriamente. O novo método semi-supervisionado engloba ambos.

Estou impressionado com o desempenho dessa abordagem na busca por inteligência extraterrestre. Com a ajuda da inteligência artificial, estou otimista de que seremos capazes de quantificar melhor a probabilidade da presença de sinais extraterrestres de outras civilizações. (https://inboundrem.com/)

Cherry Ng, astrônoma da Universidade de Toronto e coautora do estudo, em nota à imprensa

Primeiro os pesquisados treinaram o algoritmo para conseguirem diferir o tratamento entre sinais causados por humanos que são originados por ondas de rádio na Terra e os sinais de rádio que vêm de qualquer outro lugar. Utiliza-se as ondas de rádio pois são as mais comuns, por percorrerem longas distâncias, no caso da busca por sinais extraterrestres — também conhecidas pela sigla SETI, do inglês “Search for Extraterrestrial Intelligence“, algo como “Busca por Inteligência Extraterrestre”, em tradução livre.

IA na identificação de sinais extraterrestres

Foram utilizados diferentes algoritmos pelos pesquisadores a fim de minimizar as chances de acontecerem falsos positivos. Foram analisados pelo menos 150 terabytes de informações do Green Bank Telescope, localizado em West Virginia, que cobre a observação de 820 estrelas localizadas mais próximas da Terra. Os resultados apresentaram 8 sinais de 5 estrelas que estão entre 30 e 90 anos-luz do nosso planeta. Cientistas com acesso ao Breakthrough Listen, um recurso robusto de SETI, informaram que esses sinais apresentam pelo menos dois aspectos em comum com supostos sinais de inteligência alienígena.

Relatório de ia aponta para sinais extraterrestres em detecção inédita
Green Bank Telescope se junta ao Breakthrough Listen para a exploração de vida alienígena. Imagem: National Radio Astronomy Observatory

Há chances de que esses pontos surjam por acaso, de acordo com Peter Ma. E antes de fazer qualquer afirmação sobre a existência de possíveis vidas alienígenas, os pesquisadores responsáveis precisariam observar os mesmos sinais de maneira bem repetitiva — ou seja, buscando a aplicação de confirmar os fatos em método científico. Uma curta observação em rotina de acompanhamento no Green Bank Telescope não revelou nenhum desses sinais.

Primeiro, eles estão presentes quando olhamos para a estrela e ausentes quando desviamos o olhar – em oposição à interferência local, que geralmente está sempre presente. Em segundo lugar, os sinais mudam de frequência ao longo do tempo de uma forma que os faz parecer distantes do telescópio.

Steve Croft, cientista do projeto Breakthrough Listen no Green Bank Telescope

A equipe de pesquisa ainda tem esperanças de que a aplicação desse algoritmo a telescópios que podem fazer esse trabalho com ondas de rádio possam ser uma alternativa a se seguir. Algum dos aparelhos com esse poderio são o MeerKat que fica na África do Sul ou o Next Generation Very Large Array, que ainda está em desenvolvimento, para ser distribuído pela América do Norte.

E você, acredita que esses sinais podem realmente revelar um sinal extraterrestre? Conta pra gente nos comentários!

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Fonte: Live Science.

Revisado por Glauco

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